A Polícia Civil de Goiás (PCGO), com apoio da Polícia Militar, deflagrou na segunda-feira, 8/1, em Goiânia (GO), a Operação Falsus, que levou à prisão em flagrante de uma mulher de 25 anos suspeita de explorar financeiramente ao menos três parentes idosas.
As investigações começaram quando uma sobrinha das supostas vítimas informou à Polícia Civil que três tias – com idades de 91, 96 e 98 anos – haviam sido lesadas pela suspeita. Ela teria cometido estelionato e exploração financeira contra elas, e ocasionado um prejuízo contra as idosas que teria superado R$ 700 mil.
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Segundo as informações obtidas pela polícia, a suspeita havia trabalhado na casa de uma das idosas por mais de dois anos e conseguido a confiança dela. Por meio de procuração pública, ela foi autorizada a fazer movimentações nas contas-correntes da vítima, que era servidora pública federal aposentada, não era casada nem tinha filhos, e tinha angariado ao longo da vida um grande patrimônio.
A suspeita começou fazer a desvios da conta bancária da vítima. Ela também se apropriou de mais da metade do valor de R$ 1 milhão correspondente à venda de um apartamento em Brasília (DF).
A família só percebeu a fraude depois que a vítima morreu, na hora da partilha de bens.
A investigada acabou contratada para cuidar de outra idosa, irmã da vítima que havia morrido. Na última sexta-feira (5/1), primeiro dia de trabalho da investigada e já com o cartão bancário da segunda idosa, ela fez um saque de R$ 2 mil. Porém, ela agora já estava sendo monitorada pela Polícia Civil. Três dias depois, ela foi presa. Com ela, os policiais apreenderam um automóvel avaliado em R$ 100 mil, comprado com os valores desviados.
A mulher já prestou depoimento à polícia e caiu em contradições no seu relato sobre os fatos apurados.
*Com informações de Metrópoles