A Polícia Federal (PF) informou que vai investigar o desabamento ocorrido na Igreja de São Francisco de Assis, no Centro Histórico de Salvador. Um documento divulgado nesta quinta-feira (6/02) reforça que a cobertura já apresentava risco à população.
Na tarde da última quarta-feira (5), o desabamento do teto da ‘igreja do ouro’ resultou na morte da turista Giulia Panchoni Righetto, de 26 anos, natural de Ribeirão Preto, São Paulo, além de deixar outras cinco pessoas feridas, segundo informou o Corpo de Bombeiros Militar da Bahia (CBM-BA).
De acordo com documento, o responsável pela igreja, o Frei Pedro Junior Freitas da Silva, havia feito um pedido de inspeção técnica da construção ao Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), comunicando a existência de uma dilatação no teto. O IPHAN teria respondido que uma equipe técnica iria até o local para realizar a vistoria, mas o desabamento ocorreu antes.
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A Polícia Federal declarou que vai assumir a investigação do caso, uma vez que a Igreja de São Francisco de Assis é um patrimônio tombado. Por conta da morte de Giulia, O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa da Bahia também vai apurar os fatos.
Entenda o caso
Parte do teto da Igreja de São Francisco de Assis, conhecida como igreja do ouro, desabou por volta das 14h30, no templo da Ordem Primeira de São Francisco. O coordenador da Defesa Civil de Salvador, Sósthenes Macedo, informou que todo o espaço central da igreja cedeu, causando sobrecarga na estrutura superior do teto. Parte dos bancos destinados à assembleia durante as missas ficou coberta pelos destroços de madeira.
Uma turista de 26 anos morreu na tragédia, e outras pessoas ficaram feridas. As informações foram confirmadas pelo Corpo de Bombeiros Militar da Bahia (CBM-BA).
