O diretório nacional do Podemos anunciou nesta tarde terça, dia 8, que acatou o pedido de desfiliação do partido do deputado estadual por São Paulo Arthur do Val, também conhecido como “Mamãe Falei” por causa do seu canal no YouTube. No final da semana passada, áudios vazados nos quais do Val faz comentários machistas e misóginos sobre mulheres ucranianas foram divulgados. O deputado esteve na Ucrânia na semana passada, supostamente para verificar a situação da guerra no país.
Depois que os áudios dele vieram à tona – nos quais, entre outras coisas, diz que as mulheres ucranianas “são fáceis, porque são pobres” – abriu-se no Podemos processo disciplinar contra Arthur pelo Conselho de Ética da legenda. Sua desfiliação ocorre depois de apenas 30 dias da sua entrada no Podemos.
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Pedido de cassação de deputado avança após falas machistas sobre mulheres ucranianas
Arthur do Val é também uma das principais lideranças do Movimento Brasil Livre (MBL), e em live agora à tarde em sua rede social, ele anunciou que se desligará do movimento em breve. No mesmo vídeo, ele diz crer que “perderá seu mandato em tempo recorde” e que não considera justa a punição que vem sofrendo desde o vazamento dos áudios. Ele disse:
“É proporcional a punição que eu estou tendo? É justo, eu mereço ser cassado? Eu acho que não”.
Na Assembleia Legislativa de São Paulo, mais de 30 deputados até o momento já assinaram as 12 representações protocoladas contrárias as falas machistas do deputado e que pedem a sua cassação. Segundo o conselho de ética da casa, a tramitação dessas representações pode durar até 30 dias.
Via G1.
O diretório nacional do Podemos anunciou nesta tarde terça, dia 8, que acatou o pedido de desfiliação do partido do deputado estadual por São Paulo Arthur do Val, também conhecido como “Mamãe Falei” por causa do seu canal no YouTube. No final da semana passada, áudios vazados nos quais do Val faz comentários machistas e misóginos sobre mulheres ucranianas foram divulgados. O deputado esteve na Ucrânia na semana passada, supostamente para verificar a situação da guerra no país.
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Via G1.
