A Petrobras informou que seu Conselho de Administração aprovou uma revisão da “política de indicação de membros da alta administração e do Conselho Fiscal”. Essas mudanças estariam condicionadas a uma aprovação da revisão do estatuto pela Assembleia Geral Extraordinária da companhia.
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Em nota, a Petrobras anunciou que um dos objetivos da mudança é “excluir vedações para a indicação de administradores previstas na Lei nº 13.303/2016 consideradas inconstitucionais por meio de Tutela Provisória Incidental na Ação Direta de Inconstitucionalidade 7.331-DF, em curso perante o Supremo Tribunal Federal”.
A empresa ainda informou que o Conselho de Administração aprovou a criação de uma reserva de remuneração de capital – mas disse que isso não mudaria a política de remuneração dos acionistas. A constituição dessa reserva seria feita apenas ao final de cada exercício, depois do pagamento de dividendos.
Por volta das 16h20, as ações preferenciais da Petrobras tombavam 6,4% e eram negociadas a R$ 35,42, liderando as perdas do pregão da Bolsa de Valores brasileira. As ações ordinárias, por sua vez, caíam 5,86%, a R$ 38,42.
Considerando o valor de fechamento do pregão de sexta-feira (20), a companhia já perdeu R$ 31,8 bilhões em valor de mercado.
Na semana passada, a Petrobras atingiu o maior valor de mercado de sua história: R$ 525 bilhões, na esteira da alta na cotação do petróleo e do reajuste nos preços dos combustíveis.
Em 2023, as ações preferenciais da Petrobras acumulam ganhos de 78,5%. As ações ordinárias sobem 65,9% desde janeiro.