Uma perícia realizada neste domingo (25/02), num prédio em Campinas (SP) que pegou fogo no sábado, concluiu que um artefato guardado no cofre de um dos apartamentos foi o que iniciou o incêndio. O apartamento em questão pertence a um coronel do Exército que guardava muitas armas no local: segundo informações, eram guardadas lá cerca de 60 armas de fogo – entre rifles, fuzis e espingardas – e 3 mil munições, além de uma granada.
A detonação do artefato, ocorrida na noite de sábado (25/02), desencadeou uma série de explosões e o incêndio no imóvel.
O apartamento é do coronel reformado Vigílio Parra Dias e fica no primeiro andar do condomínio Fênix, na Rua Hércules Florence.
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O militar deixou o prédio durante a evacuação e, segundo o boletim de ocorrência, permanecia “em local incerto” até a conclusão do registro, na madrugada de domingo.
Trinta e quatro pessoas que inalaram fumaça precisaram de atendimento médico e foram encaminhadas para o Hospital Casa de Saúde e para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) São José — nenhuma em estado grave. Vários dos moradores gravaram vídeos do incêndio e das explosões.
O Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) da PM foi acionado para verificar a granada. A equipe levou o explosivo, de modelo M36, para detonação em local seguro.
O Comando Militar do Sudeste do Exército (CMSE) informou, em nota, que o militar possui certificado de registro válido como atirador, caçador e colecionador (CAC).
*Com informações de G1.