Neste domingo, 5, Pedro Rodrigues Filho, conhecido como Pedrinho Matador, foi morto a tiros e depois teve a garganta cortada. Ele foi assassinado na frente da casa de familiares em Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo. Ele tinha 68 anos.
Segundo o boletim de ocorrência, policiais militares foram acionados após serem informados de disparos de arma de fogo na Rua José Rodrigues da Costa, no bairro Ponte Grande. O relato era de que uma pessoa teria sido atingida e que os suspeitos teriam fugido em um carro preto. Policiais mais tarde acharam o carro, abandonado na Estrada da Cruz do Século, com munição de pistola no assoalho.
Segundo familiar de Pedro, que prestou depoimento, esse carro preto passou na frente da casa por volta de 8h30 da manhã. Cerca de uma hora depois, Pedrinho estava sentado em uma cadeira em frente à casa dela quando o mesmo veículo parou na rua e, então, duas pessoas, armadas, desceram do carro. Os dois efetuaram disparos contra Pedrinho, e um dos suspeitos então cortou o seu pescoço com faca de cozinha. Eles depois fugiram do local.
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Pedrinho Matador foi preso pela primeira vez em 1973 e passou 42 anos na cadeia. Em 2003, em entrevista à revista Época, ele afirmou ter matado mais de 100 pessoas, incluindo vítimas dentro do sistema prisional. Cometeu seu primeiro homicídio aos 14 anos, quando matou o prefeito de Santa Rita do Sapucaí, em Minas Gerais, por ter demitido seu pai como vigia de um colégio municipal.
Em entrevista ao Fantástico em 1996, ele disse “Simplesmente, sou um assassino, sempre fui”.
Em 2018, em liberdade, Pedrinho criou um canal de Youtube, e passou a manter também um perfil no TikTok.
A Polícia Civil investiga o crime, registrado como homicídio qualificado.