Um homem, identificado como Francisco Rodrigues Lemos, de 44 anos, pastor de uma igreja evangélica, foi preso nesta quarta-feira (22/1), suspeito de estuprar adolescentes entre 13 a 16 anos que frequentavam a igreja onde ele atuava no Distrito Federal (DF).
A justificativa do homem à polícia foi de que ele “testava as irmãs”, “matava os desejos carnais delas” e as preparava para serem “boas esposas”.
Pastor é investigado
Segundo a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), as investigações iniciaram em novembro de 2024, quando pelo menos cinco vítimas procuraram a delegacia para relatar os abusos. As testemunhas contaram que eram convidadas pelo suspeito para ajudar na limpeza do templo e, quando ficavam sozinhas com ele, eram aliciadas com toques nas partes íntimas, e beijos na boca, dentre outros atos sexuais.
Após o crime, as vítimas diziam se sentir culpadas, e ele dizia que era só pedir perdão, que Deus as perdoaria. A polícia disse também que, durante algum tempo, ele chegou a atuar em uma igreja em São Sebastião, onde também fez vítimas.
A PCDF divulgou a foto de Francisco para que novas vítimas possam identificá-lo. Veja:
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Um homem de 54 anos, que não teve o nome divulgado, foi denunciado suspeito de pedofilia pela família de uma menina de 10 anos em uma delegacia de Valparaíso (GO), no Entorno do Distrito Federal, onde a vítima mora. A mãe, teria visto as mensagens de cunho sexual enviadas a menina por um pastor, que não teve o nome divulgado.
Tudo foi descoberto quando a menina passou a apresentar comportamentos estranhos por parte da criança. A mulher, que costumava monitorar o uso do celular da filha, pegou o aparelho e viu que um pastor estava trocando mensagens libidinosas. O homem se passava por um adolescente de 14 anos.
Pastor foi colocado em grupo de mensagens
O crime começou a acontecer quando uma menina do mesmo condomínio em que a vítima mora criou um grupo de WhatsApp com várias outras crianças. Nesse grupo, o pastor também foi incluído, mas dizia ter a mesma idade que delas.
Segundo a mãe, a menina até tentou apagar as mensagens, mas a mulher conseguiu recuperar o backup do celular. Em uma das mensagens, o suspeito diz: “Tô vendo Xvideo”. E a criança rebate: “Aveee”.
Veja as conversas:
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