João Vitor Menez Soares, de 22 anos, e a filha dele, de 2 anos, foram mortos em fevereiro deste ano, em Barra do Garças, em Cuiabá, e a execução teria ocorrido porque João teria saído de uma facção para criar a própria organização criminosa em Mato Grosso. É o que apontam as investigações da Polícia Civil. A mãe da criança também foi baleada e sobreviveu.
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Na terça-feira (02/04), a Polícia Civil prendeu seis suspeitos de envolvimento na morte das vítimas durante a Operação Zyra. Outros dois estão foragidos. Ao todo, foram cumpridas 18 ordens judiciais, entre mandados de prisão e busca e apreensão, nas cidades de Aragarças (GO), Goiânia (GO), Aparecida de Goiânia e no Rio de Janeiro (RJ), mais especificamente no bairro Complexo da Maré.
Conforme o delegado Welber Batista Franco, um preso no Rio de Janeiro foi o mandante do crime. João Vitor desertou uma organização criminosa e estava criando o próprio esquema de crime organizado em Barra do Garças.
Ainda segundo o delegado, após a criança ser atingida, os criminosos tiraram-na do quarto do casal e colocaram na sala. Depois, eles retornaram e finalizaram a execução de João Vitor.
O crime
No dia 9 de fevereiro, João Vitor Menez Soares, a companheira e a filha estavam na casa onde moravam em Barra do Garças, no Mato Grosso, quando homens armados invadiram a casa dos suspeitos e atiraram contra o homem e a filha, e balearam a esposa.
Após o crime, os suspeitos fugiram do local do crime. A mãe da criança levou-a para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade, porém, ao chegar no local, a bebê já estava morta.
João tinha antecedentes criminais e estava foragido da justiça. Em depoimento, a companheira afirmou que a família tinha se mudado de Goiânia para Barra do Garças seis meses atrás.
Na cena do crime, foram encontrados três celulares sujos de sangue e duas porções de maconha.
*com informações do G1
