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No RJ, pastor é preso na porta da igreja por envolvimento com facção criminosa

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No início da noite do sábado (1º/6), a Polícia Federal prendeu Leonardo Belchior de Souza, de 44 anos, acusado de envolvimento com a facção criminosa carioca Terceiro Comando Puro (TCP). O pastor, que era foragido da Operação Fim do Mundo, deflagrada em janeiro de 2023, foi capturado em Juiz de Fora (MG).

A Operação Fim do Mundo, conduzida pela Delegacia de Repressão a Drogas (DRE), abrangeu quatro Estados e tinha como objetivo desarticular a lavagem de dinheiro do tráfico de drogas e armas promovida pelo TCP. Leonardo Belchior, denunciado como um dos “laranjas” da facção, utilizava sua posição religiosa para lavar dinheiro ilícito.

A prisão ocorreu em frente a uma igreja, onde policiais federais cumpriram o mandado de prisão preventiva expedido pela 1ª Vara Especializada em Organização Criminosa da Capital do Rio de Janeiro. Após ser detido, Leonardo foi levado à Delegacia de Polícia Federal em Juiz de Fora para as formalidades legais e, posteriormente, encaminhado ao sistema prisional, ficando à disposição da Justiça.

Investigações

A investigação revelou que o sobrinho do pastor, Renato Castro, era o líder do esquema, responsável pela coordenação da distribuição de armamentos e entorpecentes de Santa Catarina para o Rio de Janeiro.

Além de Renato, outros membros da família Belchior de Souza foram implicados, incluindo sua mãe, Dalva de Castro Belchior, seus irmãos Rodrigo Castro, Rayane de Castro Caetano e Thaylany de Castro Belchior, bem como o próprio tio, Leonardo Belchior de Souza. Também foram apontados como envolvidos a esposa de Renato, Estela Lira Gonçalves, o cunhado Philipe da Silva Vasconcelos e a cunhada Vanessa Silva dos Santos.

As investigações revelaram ainda a participação de duas ex-companheiras de Renato, Ariany Pereira Paranhos e Jessica Lima Pessoa, na organização criminosa.

De acordo com os dados levantados, os irmãos Rodrigo, Renato, Rayane e Thaylany, juntamente com a mãe Dalva, atuavam em Acari, fornecendo armas e drogas para as comunidades de Vila Aliança. Posteriormente, o grupo se mudou para Balneário Camboriú, onde adquiriram propriedades de alto padrão. Renato movimentou milhões de reais em sua conta bancária, principalmente por meio de depósitos em espécie.

Além da família Belchior de Souza, um outro grupo, formado por Edivaldo Freitas Portugal, Edinho Portugal e João André de Souza, conhecido como João do Gelo, também está sendo investigado pela PF. Ao todo, durante a operação, foram detidos 11 suspeitos, e cerca de R$ 25 milhões em bens foram congelados como parte das medidas de combate ao crime organizado.


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Nas redes sociais, especificamente no Instagram, o pastor compartilhava vídeos abençoando comunidades dominadas pelo TCP e alegando protegê-las das ações dos traficantes, uma tentativa de manter uma fachada de respeitabilidade enquanto colaborava com atividades criminosas.

*com informações de Metrópoles

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