Alguns alimentos, como tendão, pulmão e até pênis bovino, estavam guardados irregularmente.
As investigações apontam que a empresa atuava abastecendo o mercado clandestino. Os materiais, normalmente, são destinados para a fabricação de ração e não para humanos.
Eduardo Passamani, titular da Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor, contou que a suspeita é que os restos seriam revendidos para açougues.
“O material deveria ser retirado do açougue, supermercado ou frigorífico e encaminhado diretamente para a uma empresa que faz farinha para ração animal, não pode ser vendido para consumo humano. Agora, vamos tentar identificar mais uma vez para onde estava indo. A suspeita é que frigoríficos estavam usando para fazer embutidos”, relata o delegado.
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Em 2022, a mesma empresa já havia sido alvo de mandado de busca e apreensão. Autoridades encontraram 50 toneladas de restos de carne.
A ação foi executada pela Polícia Civil do Espírito Santo (PCES), com a Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Decon) e em conjunto com o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf) e com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SFA/ES).