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Mulher denuncia estupro por 11 PMs em SP; agentes ofereceram R$ 30 mil pelo silêncio dela

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Uma mulher denunciou ter sido estuprada por 12 homens, 11 deles sendo policiais militares, e depois ter ficado grávida em decorrência do abuso. O crime teria acontecido em Guarujá, no litoral de São Paulo, em 12 de julho de 2023. Ela, que tem 33 anos, registrou a denúncia de estupro em dezembro, na 1ª Delegacia da Mulher de São Paulo, e desde então a Polícia Militar abriu sindicância para apurar o caso.

Segundo a mulher, o estupro ocorreu após ela ser dopada – ainda com momentos de consciência – em uma festa em uma casa alugada por um grupo de PMs no bairro Balneário Praia do Pernambuco. De acordo com ela, inicialmente, teve relação consensual com um dos integrantes da festa em um quarto no imóvel. Ela ressaltou que, após “apagar” no cômodo, os demais se “organizaram” em fila para estuprá-la.

Sobre o estupro, ela declarou:

“Eles fizeram uma ‘fila’ e eu conseguia ouvir algumas coisas. Diziam: ‘Vai logo! Deixa que é a minha vez”.

Os detalhes sobre o estupro, além do que a mulher se recorda, foram contados por um amigo que também estava na festa e disse ter sido o responsável por “interromper” os abusos. Ela, no entanto, acredita que ele – o único que não faz parte da PM – também participou do ato.


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No dia do crime, ela foi a um posto de saúde devido aos ferimentos pelo corpo. Por vergonha, entretanto, não deu continuidade ao atendimento, afirma o boletim de ocorrência.

Após ter descoberto que estava grávida, em dezembro, ela teria interrompido a gravidez no quarto mês, por vontade própria. A mulher disse que demorou para descobrir a gravidez porque não menstrua normalmente.

Ela também disse ter sido abordada, via WhatsApp, pouco antes de interromper a gravidez, por um homem que não estaria envolvido no crime, mas que agiria como um ‘intermediário’ do grupo. Ele apresentou uma proposta para ‘comprar o silêncio’ dela, oferecendo R$ 30 mil para que ela não fosse adiante com a denúncia.

Segundo o advogado Allan Kardec Campo Iglesias, que representa a mulher, ela fingiu que iria negociar para conseguir mais informações sobre os autores do crime. Ela disse:

“Me procuraram para ‘deixar isso pra lá’, já que a minha intenção era interromper a gravidez mesmo. Pediram para que eu desse um número, disse R$ 50 mil. Responderam que estavam todos ‘quebrados’ e diminuíram para R$ 30 mil. Acabou ficando em R$ 20 mil”.

Veja abaixo:

Mulher que denunciou estupro coletivo e ficou grávida fala em proposta de R$ 30 mil para abafar o caso (Foto: Reprodução).

A vítima disse que o contato aconteceu logo após ela formalizar a denúncia. Na primeira imagem, duas pessoas iniciam uma conversa com a sigla ‘Q.A.P’, que significa “na escuta” no meio policial. Em seguida, uma delas afirma que “todos aceitaram”, mas “fixaram o valor em 20 [mil]”, sendo “10 de cara e os outros 10 quando acabar”.

A segunda imagem mostra uma suposta conversa entre a mulher e o PM que ‘representou’ o grupo envolvido. Neste momento, ela teria dito que “só queria acabar com isso logo” e que o valor de R$ 30 mil seria o “mínimo depois de tudo”.

O registro ‘completo’ do caso aconteceu apenas em janeiro, quando a mulher procurou a DDM de Guarujá (SP) e denunciou em detalhes o estupro à polícia, inclusive citando os nomes dos suspeitos.

A Secretaria de Segurança Pública do estado de São Paulo (SSP-SP) informou, em nota, que a Polícia Civil investiga a denúncia da mulher como um caso de “estupro de vulnerável”.

Além disso, nesta sexta, 02/02, a Ouvidoria da Polícia do Estado de São Paulo pediu o afastamento de 11 policiais militares que são suspeitos de participação no estupro coletivo. A Ouvidoria quer que o afastamento ocorra logo após a identificação dos agentes envolvidos. Até o momento, a SSP (Secretaria da Segurança Pública) não informou ou divulgou quem são os policiais apontados pela mulher de 33 anos.

Também foram solicitadas informações sobre o caso, como os laudos periciais.

*Com informações de G1 e UOL

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Ivanildo Pereira
Ivanildo Pereira
Repórter de política na Rede Onda Digital Jornalista formado pela Faculdade Martha Falcão Wyden. Política, economia e artes são seus maiores interesses.

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