A defesa de Monique Medeiros teve o pedido de suspensão da prisão preventiva negado pelo presidente do Superior Tribunal de Justiça, (STJ), ministro Humberto Martins.
Monique, é acusada da morte do filho Henry Borel, de 4 anos, em março de 2021, junto com o ex-namorado, o médico e ex-vereador Jairo Souza Santos Junior, o Dr. Jairinho.
Monique estava em prisão domiciliar desde o início de abril, mas em junho, por determinação da Justiça, retornou para o Instituto Penal Santo Expedito, no Complexo de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste do Rio.
O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, (TJ-RJ), restabeleceu a prisão preventiva da acusada, reformando decisão do juízo de primeiro grau que, em abril, havia substituído a medida por monitoramento eletrônico.
Para o ministro Humberto Martins, a corte fluminense fundamentou devidamente o restabelecimento da prisão, de modo que não há flagrante ilegalidade que justifique o deferimento de liminar em regime de plantão.
Segundo Martins, o pedido de liminar se confunde com o próprio mérito de habeas corpus, motivo pelo qual se deve aguardar a análise mais aprofundada do caso, a ser realizada quando do julgamento definitivo pela Quinta Turma, onde o relator será o ministro João Otávio de Noronha.