De acordo com a Polícia Civil do Rio Grande do Sul, não há indícios de que o incêndio que destruiu uma pousada no centro de Porto Alegre (RS) na madrugada desta sexta (26/4) tenha sido criminoso. Dez pessoas morreram e pelo menos nove ficaram feridas em decorrência do incêndio.
A polícia já ouviu testemunhas do ocorrido. O delegado que investiga o caso, Leandro Bodoia, informou à imprensa que as chamas teriam se alastrado após um morador da pensão tentar apagar o fogo com um colchão.
O delegado declarou:
“Não encontramos indícios de incêndio criminoso. Um morador tentou apagar o fogo com um colchão, virando o colchão para apagar a chama, mas daí bateu na parede de madeira e se alastrou”.
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Já a Defesa Civil do estado ainda estuda a possibilidade de incêndio criminoso, divergindo da interpretação da polícia. A causa do incêndio ainda é desconhecida, e o Instituto-Geral de Perícias (IGP) é o órgão que vai atestar o que pode ter acontecido.
A pousada fica na Avenida Farrapos, entre as ruas Garibaldi e Barros Cassal, no sentido Centro-bairro, na capital gaúcha. Os bombeiros foram ao local para combater o incêndio por volta das 2h. O fogo só foi totalmente controlado às 5h. O Corpo de Bombeiros avalia que o fogo se alastrou rapidamente, porque os quartos da pousada eram muito próximos. Isso também teria dificultado a saída das pessoas do prédio.
Segundo a Prefeitura de Porto Alegre, o local recebia pessoas em situação de vulnerabilidade social. O espaço privado abrigava 30 pessoas, e a permanência de 16 delas era mantida com dinheiro público. O prédio funcionava de forma irregular: o espaço não tinha Plano de Prevenção e Proteção Contra Incêndios.
Veja vídeo do incêndio abaixo:
Com informações de Metrópoles.