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Brasil pode ficar 50 dias sem importar diesel, diz ministro de energia

Brasil pode ficar 50 dias sem importar diesel, diz ministro de energia

País soma 1,6 milhão de metros cúbicos de estoques de diesel A S-10

O Brasil está sem estoques de diesel para 50 dias sem a necessidade de importação, afirmou o ministro de Minas e Eenergia, Adolfo Sachsida. De acordo com as informações do ministro, até esta segunda-feira, 11, o país somava 1,6 milhão de metros cúbicos de estoques de diesel A S-10 (sem adição de biodiesel).“Se acontecer alguma coisa no mundo e não se puder importar mais petróleo, o Brasil tem 50 dias de diesel sem precisar importar petróleo”, afirmou o ministro durante audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado para tratar do preço dos combustíveis.

A pasta juntamente com a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), ligada ao ministério, seguem monitorando o cenário de abastecimento no mercado internacional de óleo diesel.

O ministro afirmou aos senadores, que a invasão da Ucrânia levou a um aumento no preço dos combustíveis e a um descolamento entre o preço do óleo tipo brent e o preço do diesel. Ele destacou ainda as iniciativas do governo para forçar uma queda no preço dos combustíveis, com destaque para a redução a zero nas alíquotas de impostos federais incidentes sobre estes produtos, como o PIS-Cofins.

SAIBA MAIS: Petrobrás autoriza novo aumento do preço do diesel

Sachsida também agradeceu o Congresso pela aprovação do projeto que virou a Lei Complementar 194/2022, que limitou a cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de combustíveis à alíquota mínima de cada Estado, varia entre 17% e 18%.

O ministro gtambém acrescentou que o governo não pode interferir na política de preços da Petrobras, argumentando que as leis do Petróleo e Estatais proíbem algum tipo de intervenção.

“Muitas pessoas cobram do governo uma interferência mais forte no mecanismo de preços da Petrobras, mas isso não é possível. O ordenamento jurídico hoje é muito claro. Tanto na Lei do Petróleo como na Lei das Estatais deixam claro que o governo não pode interferir nesse mecanismo de preço”, afirmou.