O Ministério da Agricultura e Pecuária ordenou a remoção de dez marcas de azeites de oliva extravirgem das prateleiras em todo o país. Após a retirada dos produtos, os proprietários devem notificar o governo federal através do canal oficial Fala BR, para que seja realizada a devida fiscalização visando a correta destinação desses produtos.
A medida decorre dos desdobramentos da operação Getsêmani, realizada nos dias 6, 7 e 8 de março em Saquarema (RJ), São Paulo (SP), Recife (PE) e Natal (RN), foram apreendidos 104.363 litros de azeite de oliva fraudados, juntamente com uma variedade de rótulos e embalagens.
De acordo com o ministério, além da composição desconhecida, foram encontradas condições higiênico-sanitárias inadequadas em um estabelecimento clandestino, representando um risco à saúde pública e gerando concorrência desleal.
Leia mais:
Lula critica Milei e Bolsonaro durante evento no RS: “A democracia está correndo risco”
Meta consegue suspensão de decisão que a proibia de usar nome no Brasil
Os consumidores são aconselhados a cessar o consumo desses produtos imediatamente, e caso os tenham adquirido, devem solicitar sua substituição conforme as diretrizes do Código de Defesa do Consumidor. Além disso, é possível comunicar o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) através do canal oficial Fala.BR, fornecendo detalhes do estabelecimento e do endereço onde o produto foi adquirido.
Confira as marcas que devem ser retiradas:
- Terra de Óbidos;
- Serra Morena;
- De Alcântara;
- Vincenzo;
- Az Azeite;
- Almazara;
- Escarpas das Oliveiras;
- Don Alejandro;
- Mezzano;
- Uberaba
