O maior tatu do mundo foi visto passeando, em março deste ano, no Parque Nacional da Serra da Canastra, em Minas Gerais. A cena foi registrada pelo fotógrafo Alessandro Abdala e compartilhada nas redes sociais.
“Em êxtase, acabara de conhecer uma lenda, e era mesmo tudo que diziam, um ser extraordinário… eterno, sobrenatural, verdadeiramente um gigante”, escreveu Alessandro Abdala.
A espécie do animal é um tatu-canastra, típica do Cerrado, mas pode aparecer em outros biomas do Brasil. O animal pode chegar a 1,5m de comprimento e pesar 60 kg.
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“Foi como um transe, subitamente estávamos fora do carro. Respiração ofegante, pernas tremendo, coração acelerado, as mãos mal conseguiam achar os controles da câmera… E nem era para tanto: dócil, sereno, majestoso, o Canastra pouco se deu pela nossa presença, desfilou lenta e calmamente frente às nossas lentes até mergulhar nevoeiro adentro e desaparecer no mar de capinzal que nos rodeava”, destacou o fotógrafo que estava acompanhado de mais dois amigos fotógrafos Luiz Alberto dos Santos e Afonso Carlos dos Santos.
De acordo com a Lista Vermelha das Espécies Ameaçadas da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês), o tatu-canastra pode entrar em extinção na natureza. Ele é conhecido pela habilidade de cavar até cinco metros de profundidade, fornecendo abrigo contra predadores.
O tatu-canastra tem hábitos noturnos e é um animal solitário, não vive em grupos, e passa a maior parte do tempo nos túneis em que cava pela natureza. O animal também ajuda
De acordo com um estudo publicado em 2013, o animal é como “um engenheiro de ecossistemas” que “pode ser de alto valor para a comunidade de vertebrados”. Além disso, a maior ameaça para a espécie é o desmatamento do meio ambiente.