Nesta quarta (22/1), a cantora Lexa, de 29 anos, foi internada em São Paulo após ser diagnosticada com pré-eclâmpsia. Ela está grávida da primeira filha, Sofia, fruto do relacionamento com o ator Ricardo Vianna.
O quadro pode ocorrer em qualquer gestante durante a segunda metade da gravidez ou até seis meses após o parto.
O que é a pré-eclâmpsia?
De acordo com o manual MSD, a pré-eclâmpsia é uma complicação gestacional caracterizada pelo surgimento de hipertensão arterial após a 20ª semana de gravidez, frequentemente acompanhada de excesso de proteína na urina.
A ginecologista Bárbara Freyre, que atua em Brasília, explica a condição:
“A paciente apresenta aumento da pressão arterial, alterações nas funções renal e hepática e, em alguns casos, diminuição das plaquetas”.
A causa da pré-eclâmpsia é desconhecida. Mas sabe-se que alguns fatores de risco podem favorecer o desenvolvimento do quadro, como hipertensão crônica, diabetes, obesidade, doença renal, gestação múltipla, primeira gravidez, fertilização in vitro, história familiar de pré-eclâmpsia e idade materna avançada.
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Caso não seja tratada, a pré-eclâmpsia pode evoluir para a eclâmpsia propriamente dita, caracterizada por convulsões que colocam em risco a vida da mãe e do bebê. A ginecologista afirma:
“Antes das convulsões, sinais como dor de cabeça persistente, alterações visuais, dor no abdômen superior direito, náuseas e vômitos podem surgir. Nesses casos, a gestante precisa buscar atendimento imediatamente”.
Além disso, a pré-eclâmpsia pode causar restrição de crescimento fetal, descolamento prematuro da placenta e risco de parto prematuro, aumentando as chances de óbito fetal. Para reduzir os riscos, gestantes com fatores predisponentes podem ser tratadas a partir da 12ª semana de gravidez e precisam de acompanhamento rigoroso em um pré-natal de alto risco.
A maioria das mulheres diagnosticadas com pré-eclâmpsia necessita de internação hospitalar. Em casos graves ou de eclâmpsia, a paciente geralmente é encaminhada para uma unidade de cuidados especiais ou terapia intensiva (UTI).
A paciente precisa ter a sua pressão arterial monitorada constantemente, e tomar medicação específica.
Lexa se pronuncia
Por causa do quadro e visando garantir a segurança da gestação, Lexa tomou a decisão de cancelar sua participação como rainha de bateria da Unidos da Tijuca no Carnaval 2025. Em seu perfil oficial, a artista escreveu:
“Meu maior sonho era desfilar com a barriga à mostra, mas, agora, minha prioridade é a saúde da Sofia. Quero minha filha em segurança”.
Com informações de Metrópoles.