O Ministério Público enviou na segunda-feira (20) pedido de prisão preventiva de Fábio Pirineus da Silva, Aleson Cristiano de Oliveira Fonseca e Brendon Alexander Luz da Silva, acusados de espancar e matar o congolês Moïse Kabagambe em um quiosque na Barra da Tijuca, zona Oeste do Rio de Janeiro. No documento, o órgão denuncia o trio por homicídio e diz que Moïse foi agredido com crueldade, como se fosse “um animal peçonhento”.
O juiz Tula Correa de Mello, da 1ª Vara Criminal, acatou o pedido com o argumento de que a prisão preventiva dos acusados é necessária para não haver risco à garantia da ordem pública.
Na denúncia, o MP diz que no dia 24 de janeiro, por volta das 21h30, os denunciados, “com vontade livre e consciente de matar, em comunhão de desígnios e ações entre si, agrediram a integridade corporal” do congolês.
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O MP acrescenta que, depois de uma discussão com um funcionário do quiosque Tropicália, onde também já trabalhou, a vítima foi agredida com golpes desferidos com um taco de beisebol, socos, chutes e tapas.
A denúncia diz que Brendon, conhecido também como Tota, derrubou o congolês e o imobilizou. Em seguida, Fábio, vulgo Belo, passou a agredi-lo “covardemente” com um pedaço de madeira. Aleson, o Dezenove, “mesmo com a vítima indefesa”, continua as agressões. Mesmo sem reagir, prossegue o MP, Moïse foi amarrado por Brendon e Fábio, sendo deixado caído e sem defesa.