Ocorreu na tarde de sábado, 23, o velório e sepultamento da ex-jogadora de vôlei Walewska Oliveira, 43 anos. Ela morreu na última quinta, 21, ao cair do 17º andar do prédio onde morava, em São Paulo. A polícia investiga a morte e suspeita de suicídio.
Neste sábado, o irmão de Walewska, Wesley Oliveira, falou ao site Metrópoles sobre a morte da ex-atleta e disse que o marido dela, Ricardo Mendes, não ajudou com os custos do velório nem com os trâmites de liberação do corpo para o sepultamento, que ocorreu em Belo Horizonte (MG).
Wesley disse:
“Resolvi todas as burocracias, eu paguei todo o funeral. O marido da minha irmã não arcou com nada. Eu fiz o que tinha que fazer porque era minha irmã. Corri para o prédio no dia do incidente, resolvi todas as burocracias, eu paguei tudo. Tanto a parte do translado, até todos os custos gerais do funeral. No total, foram R$ 20 mil de custos. O marido da minha irmã não arcou com nada”.
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Ele também afirmou que o documento para liberar o corpo de Walewska foi deixado na portaria do prédio onde eles moravam, por Ricardo. Wesley disse:
“Depois, precisei pegar uma roupa pra vestir minha irmã, ele também deixou na portaria para a funerária pegar. Não encontrei com ele em nenhum momento”.
Um amigo de Ricardo, que não quis se identificar, disse o seguinte a respeito do caso ao site UOL:
“O Ricardo está destroçado, em prantos, não para de chorar, está arrasado. Ele comprou a passagem, mas os pais dela pediram para ele não ir. Orientaram porque o clima estava meio pesado. Por isso ele não foi”.
Wesley nega que a família tenha pedido para que Ricardo não fosse ao funeral da atleta.
Walewska e Ricardo estavam em processo de separação. As investigações apuram se esse divórcio seria o motivador para o possível suicídio da ex-jogadora, que foi medalha de ouro pela seleção brasileira de vôlei nas Olimpíadas de Pequim em 2008. Antes de morrer, a atleta teria enviado uma mensagem ao marido, que estava no apartamento do casal, em outro andar do prédio.
