As falsas rifas teriam movimentado pelo menos R$15 milhões, de acordo com a Polícia Civil do Estado. Segundo a Delegacia do Consumidor (Decon), o esquema era simples: os sorteios eram divulgados, os seguidores se empenhavam em participar e, no final, eles jamais eram realizados.
As rifas prometiam prêmios em dinheiro, celulares caros, carros de luxo e até imóveis. Segundo o inquérito, existia toda uma armação por trás para que ninguém desconfiasse da operação. Isso porque os golpistas criavam um falso cenário da entrega dos bens valiosos sorteados. Quem ia buscar, na verdade, eram pessoas que faziam parte do esquema.
Um dos alvos é o influenciador Luiz Guilherme de Souza, conhecido como Gui Polêmico, e que tem 4,6 milhões de seguidores também é alvo das buscas. Além dele, Samuel Bastos de Almeida, o “Almeida do Grau”, conta com 441 mil seguidores no Instagram e também é um dos suspeitos pelas rifas ilegais.
De acordo com informações da polícia, a operação foi planejada com o propósito de identificar outros membros do grupo criminoso e reunir evidências de outros delitos atribuídos aos investigados.
Os suspeitos estão sendo acusados de envolvimento em crimes de jogo ilegal, violação da economia popular e participação em associação criminosa.
Pelas redes sociais, MC Chefin e Gui Polêmico se manifestaram e afirmaram que as notícias tratam-se de sensacionalismo da mídia.