Um idoso de 77 anos morreu após levar uma “voadora” no peito quando tentava atravessar a rua Pirajá da Silva, bairro Aparecida, em Santos (SP). O caso aconteceu no sábado (8/6).
César Fine Torresi cruzava a rua de mão dada com o neto quando um carro dirigido por Tiago Gomes de Souza, 39, quase o atropelou, segundo testemunhas. Após o idoso se apoiar com a mão no capô do carro, houve um desentendimento, e então o motorista desceu do veículo e o golpeou com os pés na região do peito.
Segundo a Polícia Militar, o idoso bateu a cabeça ao cair no chão. Torresi foi levado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Zona Leste, onde foi intubado, mas teve três paradas cardíacas e não resistiu.
O suspeito ainda correu para um estabelecimento comercial, mas foi localizado e preso pela PM. Veja vídeo da prisão, abaixo:
Leia mais:
VÍDEO: Idoso é flagrado violentando égua no DF
Idoso mantido em cativeiro escapa após escrever carta de socorro, em Goiás
O filho do idoso, Cesar Fine Torresi Filho, disse à imprensa:
“Meu pai se assustou com o carro do agressor, um Jeep Comander, que quase o atropelou. Ele bateu com a mão no capô e o agressor desceu e golpeou meu pai com uma voadora”.
O filho do idoso contou à equipe de reportagem que o pai era divorciado e morava em Santo André, tendo como costume visitar os três filhos e seis netos, que moram em Santos, Sorocaba e Jundiaí. No momento do acidente, ele estava acompanhado do neto de 11 anos.
O caso foi registrado como lesão corporal seguida de morte na CPJ de Santos. Após a audiência de custódia, no último domingo (9), o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) converteu a prisão em flagrante para preventiva, sem limite de tempo para encerrar. Em nota, o advogado de defesa de Tiago, Eugênio Malavasi, afirmou que solicitará um habeas corpus no Tribunal de Justiça do Estado (TJ-SP).
Cesar Torresi foi velado e enterrado no domingo (9). A família do idoso se encontra abalada. A nora dele, que não quis se identificar, disse à imprensa no velório:
“O que [o suspeito] ele pagar ainda é pouco pelo que estamos passando. Não [esperávamos a morte do idoso] tão repentinamente como foi, de uma maneira tão trágica, dolorosa e inesperada”.
*Com informações de UOL e G1
