Um vídeo chocante que mostra uma mulher torturando e matando uma onça-parda tem circulado nas redes sociais, gerando indignação entre os internautas. A filmagem, que também mostra a participação de um homem e de uma terceira pessoa que grava a ação, foi compartilhada com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), que já iniciou a busca pela identificação dos responsáveis e pela apuração do local e momento do ocorrido.
Nas imagens, a mulher, armada com uma espingarda, atira em uma onça-parda que estava em uma árvore. Após o animal cair, um grupo de cães atacam a onça, que tenta se defender, mas acaba sendo morta. O Ibama, que está investigando o caso, afirma que a espécie da onça-parda é classificada como “quase ameaçada” e está em risco de extinção no Brasil.
A análise preliminar do Ibama indica que a região da Caatinga, devido à vegetação característica, pode ser o local onde o crime ocorreu. Os envolvidos podem ser processados por maus-tratos tanto à onça quanto aos cães que participaram do ataque, com penas que variam de três meses a cinco anos de prisão. A pena por matar o animal também pode resultar em até um ano de reclusão, além de multas significativas.
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O agente de fiscalização do Ibama, Roberto Cabral, comentou que a legislação atual, considerada frágil, não é suficiente para punir com rigor os responsáveis por crimes contra a fauna silvestre, especialmente felinos como a onça-parda. Em 2022, um projeto de lei foi proposto para aumentar a pena para quem caça ou mata felinos brasileiros, mas ainda aguarda aprovação no Congresso.
O caso levanta um debate sobre a proteção de espécies vulneráveis e a necessidade de punições mais severas para quem comete tais atos de crueldade.
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