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Governo avalia reduzir imposto de importação para conter alta nos preços dos alimentos

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O governo federal estuda possibilidade de reduzir o imposto de importação de alimentos que apresentem preços mais baixos no exterior do que no Brasil. A medida tem como objetivo aumentar a oferta de produtos e, consequentemente, reduzir os preços no mercado interno. A afirmação é do ministro da Casa Civil, Rui Costa.

“Não tem explicação para o preço interno estar acima. Todo produto que o preço externo estiver menor que o interno, vamos atuar. O preço se forma no mercado. Se tornarmos mais barata a importação, vamos ter atores do mercado importando e ajudando a abaixar o preço do produto interno”, explicou o ministro.

Em entrevista concedida no Palácio do Planalto, Rui Costa enfatizou que o governo não pretende adotar medidas “heterodoxas” para controlar os preços. “Nenhuma medida heterodoxa será adotada. Não haverá congelamento de preços, tabelamento, fiscalização. Não terá fiscal do Lula nos supermercados. Isso sequer foi cogitado”, garantiu.


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O ministro também destacou que o aumento dos preços dos alimentos no Brasil é reflexo de fatores internacionais, como a valorização do dólar e a alta demanda por commodities. Ele citou o exemplo da laranja, cuja produção sofreu queda tanto nos Estados Unidos quanto no Brasil, devido a doenças nas plantações.

“A laranja teve uma redução drástica de produção nos Estados Unidos, e aqui em São Paulo também. O preço internacional está tão caro quanto aqui. O que se pode fazer? Mudar a fruta que vamos consumir”, sugeriu Rui Costa, reforçando a necessidade de adaptação dos hábitos alimentares da população.

As declarações do ministro foram dadas após uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no Palácio do Planalto. O encontro teve como foco a busca por soluções para conter a alta dos preços dos alimentos, uma preocupação constante do governo desde o início de 2024, quando pesquisas apontaram que o custo dos alimentos impactava negativamente na avaliação popular do presidente.

Durante a reunião, Lula solicitou aos ministros um panorama detalhado sobre os preços dos alimentos mais consumidos pela população, sua evolução nos últimos anos e as perspectivas para 2025.

Segundo Rui Costa, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) projeta um crescimento de 8% na safra brasileira em 2025, com destaque para o aumento na produção de arroz e feijão. Ele afirmou que a convicção do governo é de que os preços são formados no mercado, influenciados pelos valores internacionais das commodities e pela taxa de câmbio.

“A economia brasileira não é a responsável direta por esses aumentos. Temos que atuar com soluções realistas, dentro das condições de mercado”, concluiu o ministro.

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