Nesta semana, o ministério do Esporte publicou uma portaria que reajusta os valores do Bolsa Atleta, programa do governo que patrocina atletas e para-atletas de alto rendimento. O programa estava há 14 anos sem correção. A medida consta no Diário Oficial da União (DOU).
O reajuste de 10,86% foi assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em julho, antes das Olimpíadas de Paris.
Os valores das bolsas passam a variar entre R$ 5.543 e R$ 16.629.
O valor máximo do benefício mensal passa a ser de R$ 16.629,00, destinado ao Grupo 1, que engloba atletas classificados entre os três primeiros colocados no ranking internacional da modalidade praticada ou que conquistam uma medalha em campeonato mundial.
Os reajustes serão concedidos aos atletas integrantes da categoria pódio, dividido em 4 grupos.
O Grupo 2 – atletas que estão entre a quarta e a oitava colocação no ranking internacional – passa a receber bolsa máxima de R$ 12.195,00 por mês.
O Grupo 3 – esportistas classificados entre a nona e a décima-sexta colocação no ranking internacional – vai passar a receber valor máximo R$ 8.869,00.
O Grupo 4 – competidores entre a décima-sétima e a vigésima colocação no ranking internacional – vai receber o valor máximo é de R$ 5.543,00.
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Ainda de acordo com a portaria, atletas envolvidos em manipulação de apostas e resultados esportivos serão excluídos do programa. Esportistas condenados por uso de substâncias proibidas também deixarão de receber patrocínio.
Com informações da CNN.