Rodrigo Garcia (PSDB), governador de São Paulo, descartou hoje a hipótese de que o tiroteio de ontem em Paraisópolis, zona sul de SP, tenha sido motivado pela presença no local do candidato ao governo do estado Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Ao ser questionado numa coletiva, Garcia afirmou:
“Aparentemente, é possível descartar a versão de atentado. É um crime comum. Graças a Deus, o Tarcísio e a sua equipe não tiveram nenhum tipo de problema”.
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Tarcísio, ex-ministro da Infraestrutura do governo Bolsonaro, chegou a afirmar ontem que tinha sido alvo de “um ato de intimidação” por parte do crime organizado, embora tenha descartado que os tiros tenham tido motivação política ou eleitoral.
João Camilo Pires de Campos, secretário de Segurança Pública de São Paulo, também se posicionou sobre o caso, afirmando que as investigações sobre o ocorrido continuam. Ele disse:
“A tendência é de que houve um fato isolado próximo à equipe do Tarcísio, e nós vamos identificar. Muito possivelmente, houve um contato entre a polícia e criminosos. Alguma coisa aconteceu ali que deu início aos disparos”.
A ação em Paraisópolis começou quando policiais militares à paisana, que estavam no entorno do evento que contava com a presença de Tarcísio, abordaram dois homens sem capacetes em uma moto. Esses homens deixaram o local e pouco depois voltaram num grupo com ao menos oito homens armados. Iniciou-se o tiroteio, com a participação dos policiais à paisana e de outros fardados, que estavam nas imediações, mas não foram vistos pelos criminosos. Um homem foi morto, o que estava na condução da moto.