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Enchente no RS se agrava com insegurança em meio a saques a lojas e ataques a barcos de resgate

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Saques a lojas, ameaças a socorristas e ataques a barcos de resgate adicionam um componente de insegurança a dramática situação dos atingidos pela enchente histórica em Porto Alegre e mais 385 municípios gaúchos. A polícia do Rio Grande do Sul (RS) registrou furtos e assaltos a mão armada e segundo relatos, os assaltantes estão usando motos aquáticas e se aproveitam da escuridão nas cidades, que tiveram fornecimento de energia elétrica suspenso.

No sábado (4/05), em Porto Alegre, diversos comércios também foram invadidos. Uma loja de produtos do Grêmio, localizada na arena do clube, foi saqueada na manhã do domingo (5).

Na tarde desta segunda-feira (6), dois homens foram presos pela Brigada Militar, transportando sacos de moedas após saquearam estabelecimentos na zona Norte da capital.

A situação causou revolta entre os moradores, que queriam linchar a dupla. Após o ocorrido, a BM em Porto Alegre passou a manter um policial militar dentro das embarcações de resgate junto de voluntários como forma de intimidar as ações dos bandidos.

No município de Arroio do Meio, no Vale do Taquari, diversos estabelecimentos foram saqueados nos últimos dias. Pessoas não identificadas têm invadido mercados, lojas e farmácias e levado os produtos das prateleiras. Ainda no mesmo município, um homem foi morto após ser atingido por um espeto.

O prefeito de Arroio do Meio, Danilo Bruxel (PP), disse ter avisado a Força Tática da Brigada Militar para reforçar a segurança no município.


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Já no município de Canoas, homens armados em barco e em jet skis têm rondado as casas abandonadas para praticar assaltos, e há relatos de assalto em albergues da cidade.

Além dos saques e roubos nos municípios afetados, golpistas aproveitam a situação e desviam doações enviadas aos gaúchos.

Segundo informe divulgado pelo governo às 9h desta segunda-feira (6/05), foram confirmadas 83 mortes.

São 111 desaparecidos e 276 feridos, segundo o boletim da Defesa Civil Estadual. Ao menos ficaram 121.957 desalojadas e 19.368 estão em abrigos.

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