Em Salvador, na Bahia, a empregada doméstica Andréa Batista dos Santos decidiu entrar na Justiça contra os ex-patrões para cobrar direitos trabalhistas. Ela relatou que, na casa em que trabalhava, os ex-patrões colocaram uma câmera na cozinha para vigiar se Andréa pegava alimentos da geladeira.
A doméstica entrou em contato com a assessoria jurídica do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Domésticas da Bahia (Sindoméstico-BA). Ela teria relatado:
“Eu chegava às 6h e saía entre 19h30 e 20h. Não comia nada, não me davam nada”.
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Ela também falou sobre o objetivo da câmera que seus ex-patrões instalaram para vigiar a geladeira:
“Para ver se eu mexia na geladeira, na panela em cima do fogão, para ver se comeu. Tudo que eu faço, faço questão de fazer na cozinha para ela [patroa] ver. Até para mexer na minha bolsa, eu faço na cozinha”.
Andréa afirmou que permanecia no emprego porque precisava de dinheiro para pagar um curso. Ela disse também que era comum passar fome durante o expediente.
O caso já teve a primeira audiência entre as partes: os ex-patrões não compareceram. O advogado da doméstica argumenta que ela não recebeu o que era de direito, como aviso prévio, 13º e férias.
Em nota, os ex-patrões afirmaram:
“as acusações da senhora Andréia não são verdadeiras. A audiência marcada para a ação trabalhista ocorrerá no dia 09/08/2023 quando será provado que as acusações que nos foram feitas são inverídicas e difamatórias”.
Em Salvador, na Bahia, a empregada doméstica Andréa Batista dos Santos decidiu entrar na Justiça contra os ex-patrões para cobrar direitos trabalhistas. Ela relatou que, na casa em que trabalhava, os ex-patrões colocaram uma câmera na cozinha para vigiar se Andréa pegava alimentos da geladeira.
A doméstica entrou em contato com a assessoria jurídica do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Domésticas da Bahia (Sindoméstico-BA). Ela teria relatado:
“Eu chegava às 6h e saía entre 19h30 e 20h. Não comia nada, não me davam nada”.
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Andréa afirmou que permanecia no emprego porque precisava de dinheiro para pagar um curso. Ela disse também que era comum passar fome durante o expediente.
O caso já teve a primeira audiência entre as partes: os ex-patrões não compareceram. O advogado da doméstica argumenta que ela não recebeu o que era de direito, como aviso prévio, 13º e férias.
Em nota, os ex-patrões afirmaram:
“as acusações da senhora Andréia não são verdadeiras. A audiência marcada para a ação trabalhista ocorrerá no dia 09/08/2023 quando será provado que as acusações que nos foram feitas são inverídicas e difamatórias”.
