Uma manifestação política reuniu milhares de simpatizantes e apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro neste domingo (26), em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp), na capital paulista, para protestar a morte de Cleriston Pereira da Cunha, um dos presos do 8 de janeiro.
Com as cores verde e amarelo, os manifestantes usaram carro de som, que ficou estacionado na transversal da avenida Paulista. As duas faixas da via foram tomadas pelos manifestantes, que se estendeu por um quarteirão e meio, obstruindo as ruas Peixoto Gomide e Itapeva.
Com faixas, os manifestantes entoaram críticas ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, com palavras de ‘ladrão’, e ao ministro Alexandre de Moraes, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Participaram do protesto políticos como os deputados federais Ricardo Salles (PL-SP), Nikolas Ferreira (PL-MG), Carla Zambelli (PL-SP) e o senador Magno Malta (PL-ES). O carro som usado no manifesto tinha presa uma faixa escrita: “Em defesa do Estado Democrático de Direito, dos Direitos Humanos e em memória de Cleriston Pereira”.
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O ex-prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto (PSDB-AM), usou as redes sociais para manifestar o seu apoio aos protestos:
Na última quarta-feira (22/11), no início da sessão, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, manifestou solidariedade à família de Cleriston Pereira da Cunha no presídio da Papuda, onde estava preso preventivamente. Ainda permanecem presos 108 acusados de participação nos atos de 8 de janeiro.