Em apenas um dia do mês de janeiro, a rede de saúde da prefeitura do Rio de Janeiro teve 362 pessoas internadas por causa da dengue. Esse número é um recorde na série histórica iniciada em 1974. O recorde anterior datava de 2008. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (02/02) pelo secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, que confirmou que a cidade enfrenta uma epidemia da doença.
“Um aumento do número de casos sustentado ao longo do mês, com repercussões na rede assistencial é a caracterização de uma epidemia clássica. Então não há porque a gente não ligar o alerta e falar que é um cenário epidemiológico real. Estamos numa epidemia de dengue na cidade do Rio de Janeiro”, afirmou Soranz.
Em janeiro deste ano, houve um total de aproximadamente 10 mil casos da doença registrados na cidade, resultando em uma taxa de incidência de 160,68 por 100 mil habitantes. Esses números representam quase a metade de todos os 22.959 casos registrados ao longo de 2023. Até o momento, não foram confirmadas mortes relacionadas à doença este ano, embora três óbitos estejam sob investigação pelas autoridades de saúde.
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Uma preocupação crescente entre as autoridades é a rápida inclinação da curva de casos já em janeiro, uma tendência que historicamente coincide com os piores cenários observados entre março e maio e supera as incidências de epidemias passadas.
“Nós provavelmente teremos um cenário pior em 2024”, projeta o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes.
A secretaria de Saúde atribui esse comportamento ao aumento de temperatura e grande quantidade de chuva.
“No calor, o mosquito nasce com muito mais velocidade, e o período de chuvas propicia o acúmulo de água e mais focos de desenvolvimento do mosquito”, explica Soranz.
A prefeitura do Rio divulgou um conjunto de iniciativas voltadas para a prevenção, combate e assistência aos doentes de dengue. A partir da próxima segunda-feira, serão progressivamente inaugurados 10 polos de atendimento, em consonância com o aumento dos casos. Paralelamente, serão instalados 150 centros de tratamento e hidratação em unidades de saúde.
Em apenas um dia do mês de janeiro, a rede de saúde da prefeitura do Rio de Janeiro teve 362 pessoas internadas por causa da dengue. Esse número é um recorde na série histórica iniciada em 1974. O recorde anterior datava de 2008. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (02/02) pelo secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, que confirmou que a cidade enfrenta uma epidemia da doença.
“Um aumento do número de casos sustentado ao longo do mês, com repercussões na rede assistencial é a caracterização de uma epidemia clássica. Então não há porque a gente não ligar o alerta e falar que é um cenário epidemiológico real. Estamos numa epidemia de dengue na cidade do Rio de Janeiro”, afirmou Soranz.
Em janeiro deste ano, houve um total de aproximadamente 10 mil casos da doença registrados na cidade, resultando em uma taxa de incidência de 160,68 por 100 mil habitantes. Esses números representam quase a metade de todos os 22.959 casos registrados ao longo de 2023. Até o momento, não foram confirmadas mortes relacionadas à doença este ano, embora três óbitos estejam sob investigação pelas autoridades de saúde.
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