O Centro de Investigação de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) irá investigar queda de avião que deixou 12 mortos, neste domingo (29), em Rio Branco, no estado do Acre. Os trabalhos para identificar os motivos do acidente aéreo serão atribuídos pelo Sétimo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA VII), localizado na avenida Santos Dumont, no bairro Tarumã, na zona Oeste de Manaus.
Técnicos do Cenipa, órgão do Comando da Aeronáutica responsável pelo Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Sipaer), realizarão perícia no local em que o avião caiu para colher evidências que possam ajudar nas investigações. Dependendo da complexidade, a conclusão pode ser em curto prazo.
No acidente, morreram Cláudio Atílio Mortari (piloto); Cleiton (co-piloto); Ana Paula Melo; Clara Maria Monteiro (bebê de um ano e sete meses, filha de Ana Paula); José Marcos Epifânio; Edineia de Lima; Jamilo Maciel; Antônio Cleudo Epifânio; Raimundo Nonato Melo; Alexsander Bezerra; Francisco; Antonia Elizangela.
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A aeronave modelo Caravan, da empresa ART Táxi Aéreo, tinha capacidade para até 14 pessoas e caiu por volta das 7h21 (horário de Rio Branco), após decolagem do Aeroporto Internacional de Rio Branco – Plácido de Castro.
O voo era particular, da empresa ART Taxi Aéreo, e decolou de Rio Branco com destino a Envira. Parte dos passageiros estavam viajando para receber tratamento médico. Piloto e co-piloto, naturais do Pará, tinham experiência e treinamento. O avião também tinha certificado de aeronavegabilidade e estava em situação regular.
Todos os ocupantes da aeronave morreram carbonizados. Desse total, quatro pessoas eram de Envira (a 1.208 quilômetros de Manaus), sendo dois empresários, uma servidora pública e uma outra mulher, ainda não identificada. Outros seis passageiros eram de Eirunepé (a 1.160 quilômetros de Manaus).
