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Caso Rhuan: Casal que degolou filho vivo e assou o corpo é ameaçado dentro da cadeia, no DF

Caso Rhuan: Casal que degolou filho vivo e assou o corpo é ameaçado dentro da cadeia, no DF

Jornalismo
Por Jornalismo | 05/03/24 às 08:33h

O casal de homens trans condenados a 65 anos de prisão foi ameaçado dentro da Penitenciária Feminina do Distrito Federal (PFDF). O casal foi condenado pela morte do próprio filho, Rhuan Maycon da Silva Castro, de 9 anos. O menino foi esfaqueado esquartejado e teve partes do corpo assadas em uma churrasqueira pela própria ‘mãe’, identificada na época como Rosana Auri da Silva Cândido, então com 27 anos, e pela companheira, Kacyla Priscyla Santiago Damasceno, 28.

Ambas atualmente assumiram novas identidades sociais. Agora, Rosana passou a ter o nome social de Agel e Kacyla se chama Alidi.


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A repulsa pela brutalidade do assassinato fez com que o casal fosse condenado à morte por outros internos da Colmeia, todos autores de crimes sexuais e considerados desprezíveis pela população carcerária. As ameaças intensificaram-se em 2022 e a gestão penitenciária respondeu aos pedidos de Agel e Alidi, que temiam pelas suas vidas.

Os dois viviam um relacionamento estável e ocupavam a mesma cela. Em seguida, foram transferidos para uma ala onde foram mantidos isolados sob uma espécie de Regime Disciplinar Diferenciado (RDD).

Crime Brutal

O laudo do cadáver que embasou a investigação e serviu de prova no julgamento é assustador. O menino foi esfaqueado 12 vezes, uma delas no peito enquanto dormia. Assustada, a vítima levantou-se e ajoelhou-se ao lado da cama. Ele então recebeu mais 11 golpes de sua própria mãe.

O exame também mostrou que, quando a cabeça de Rhuan foi removida, os sinais vitais do menino ainda estavam presentes. Segundo a PCDF, enquanto a mãe começava a desmembrar o corpo, o companheiro acendia a churrasqueira. Ela teria segurado o menino durante o esfaqueamento.

Carne Assada

A ideia do casal era assar as partes do corpo, fazendo com que a carne caísse dos ossos. Os criminosos chegaram a comprar um martelo com a intenção de esmagar os ossos do menino.

A mãe retirou toda a pele do rosto da criança, que seria colocada na churrasqueira e jogada no vaso sanitário. Para deixar o corpo ainda mais irreconhecível, a própria mãe também tentou retirar os olhos de Rhuan com uma faca.

Após tentarem assar peito, cabeça, pernas e braços, as mulheres – agora homens trans – desistiram ao perceber que a carne não caiu dos ossos como esperavam. Decidiram então dividir as partes do corpo em duas mochilas infantis. Um deles foi jogado em um bueiro na quadra 425, em Samambaia.