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Caso Pavesi: Médico condenado por retirar órgão de criança viva é preso

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O médico Álvaro Ianhez, de 76 anos, condenado a 21 anos e 8 meses por homicídio duplamente qualificado pela morte do menino Paulo Veronesi Pavesi, em Poços de Caldas (MG), foi preso nesta terça-feira (9) no interior de São Paulo.

Pelo crime cometido em abril de 2000, Ianhez chegou a ser condenado no dia 19 de abril de 2022 e teve o pedido da defesa de recorrer em liberdade negado. Na ocasião, juiz que presidiu o tribunal  alegou “gravidade do crime”.

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A prisão aconteceu 23 anos após o crime, depois que o Superior Tribunal de Justiça (STJ), cassou a liminar que impedia a prisão de Ianhez. O homem está sendo encaminhado para a cidade de São Paulo (SP), onde vai ficar à disposição da justiça.

O médico e outros dois envolvidos no crime, José Luís Gomes e José Luís Bomfitto foram condenados por homicídio qualificado por motivo torpe. Devido a defesa de Ianhez entrar com tantos pedidos para impedir a prisão, o STJ concedeu a liminar para recorrer em liberdade em abril de 2022. Os outros dois médicos não conseguiram recorrer da liminar e estão presos desde então

O que aconteceu?

A criança Paulo Veronesi Pavesi caiu de uma altura de 10 metros do prédio onde morava, no município de Poços de Caldas, em abril de 2000. O menino foi transferido para a Santa Casa da cidade, onde os médicos teriam constato a morte cerebral de Paulo e retirados os órgãos e transplantados em outro paciente

No entanto, a suspeita é que ele estava clinicamente vivo quando seus órgãos foram retirados. Porque o pai da criança desconfiou das circunstâncias da morte do filho após receber uma conta de quase R$ 12 mil. Segundo informações a cobrança era referente aos medicamentos usados na remoção dos órgãos, que deveriam ter sido pagos pelo Sistema Único de Saúde.

O caso Pavesi trouxe à tona um esquema de irregularidades nos transplantes de órgãos em Poços de Caldas. No final do inquérito a Polícia Federa; apontou que o exame para constatar a morte cerebral do menino foi irregular, após a investigação vários outros inquéritos foram abertos, e a Santa Casa perdeu credenciamento para realizar transplantes

De acordo com Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), na denúncia consta que a equipe médica cometeu uma série de atos e omissões voluntárias forjando a morte do menino para que ele fosse doador de órgãos.

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