Estudo aponta que cada brasileiro pode gerar, em média, 16kg de plástico por ano que vão parar no oceano. Estes dados foram debatidos durante o evento Diálogos da Cultura Oceânica, realizado em Santos (SP).
O painel ‘Do diagnóstico à prevenção: desafios para o combate ao lixo no mar’, contou com a participação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), por meio da Coordenação-Geral de Oceanos, Antártica e Geociências (CGOA).
A pasta ministerial é o ponto focal do Brasil para a ’Década das Nações Unidas de Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável’. Entre os desafios da Década está compreender os principais problemas e encontrar soluções para mitigar a poluição, os fatores de estresse dos ecossistemas oceânicos e como restaurar a sua biodiversidade.
Realizado entre julho de 2021 e abril deste ano, estudo estima que 3,44 milhões de toneladas de plástico, ou seja, cerca de 1/3 do plástico produzido em todo o Brasil, podem chegar ao oceano. Segundo os dados, mais da metade dos municípios brasileiros podem deixar escapar 100 toneladas de resíduos plásticos por ano no oceano.
Capitais e grandes cidades são as mais propensas para que isso ocorra. Zonas costeiras e os rios amazônicos despontam como as regiões com maior risco de levarem a poluição plástica para o oceano.