O Brasil, um dos protagonistas na pauta de energia limpa global, bateu recorde em 2023. De acordo com a Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) 93,1% de toda a eletricidade gerada no país veio de fontes renováveis, como hidrelétricas, parques eólicos, fazendas solares e usinas a biomassa.
Com esse marco histórico, o país avança em seu protagonismo, conforme destaca Alexandre Ramos, presidente do Conselho de Administração da entidade. “O crescimento das fontes renováveis gera emprego e renda, representa um avanço do Brasil na meta de descarbonização e uma vitória para o meio ambiente”, pontua.
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Apesar da forte representação das hidrelétricas, o país encerrou o ano com níveis de reservatório confortáveis para enfrentar o período sem chuvas em 2024.
As fontes solar e eólica foram responsáveis por mais de 13 mil megawatts médios, um aumento de 24% em comparação com o ano anterior. Com a entrada de novos empreendimentos, ambas as fontes totalizam 42,6 mil megawatts em capacidade instalada, equivalente a três usinas de Itaipu.
A produção total de energia limpa ultrapassou os 70 mil megawatts médios. As hidrelétricas, representando cerca de 58% da capacidade instalada da matriz energética brasileira, geraram quase 50 mil megawatts para o Sistema Interligado Nacional (SIN), um aumento de 1,2% em comparação com 2022.
A modalidade de Geração Distribuída, que contribui para reduzir a demanda energética do país, registrou um novo recorde e avançou 42,5% no ano passado. A maior parte dessa geração foi observada em Minas Gerais, São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina, conforme mostra o levantamento.
*Com informações de CNN Brasil