O policial penal Jorge Guaranho, que matou o tesoureiro do PT e guarda penal Marcelo Arruda enquanto este comemorava seu aniversário no dia 9 de julho em Foz do Iguaçu (PR), foi autorizado a a deixar a Penitenciária Estadual de Foz 2 e cumprir a prisão domiciliar em casa. Guaranho recebeu alta ontem, dia 10, e terá de usar tornozeleira eletrônica.
Guaranho permaneceu um mês internado por ter sido alvejado por Arruda durante o tiroteio. Ele, apoiador do presidente Jair Bolsonaro, invadiu a festa de Arruda que tinha decoração do PT, e disparou contra o petista.
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A Justiça do Paraná negou por duas vezes que Guaranho ficasse detido em casa. O juiz Gustavo Germano Francisco Arguello havia determinado nas duas vezes que o acusado fosse levado para o Complexo Médico-Penal (CMP). Porém, ontem, o CMP declarou não ter estrutura para receber Guaranho, devido às suas necessidades médicas. Assim, o juiz determinou a prisão domiciliar, e que ele só pode sair de casa em virtude de necessidade médico-hospitalar.
No despacho, o magistrado pede que o Departamento de Polícia Penal do Estado do Paraná (Deppen) seja notificado a pedir uma vaga para Guaranho no sistema prisional federal.
Guaranho já foi acusado de homicídio duplamente qualificado. Ele ainda não foi ouvido no processo, mas seus advogados já informaram que ele não tem lembrança do ocorrido. O advogado diz que Guaranho levou 24 chutes no rosto e outros no tórax e na perna baleada, em um total de cinco minutos e 35 segundos de agressões. Imagens dessas agressões estão no processo, mas ainda não foram tornadas públicas, segundo a defesa dele.
