Nesta quinta-feira (30/1), os ativos brasileiros tiveram um dia positivo, com a bolsa de valores atingindo o maior nível desde dezembro e o dólar registrando a nona queda consecutiva, chegando ao menor valor em mais de dois meses.
O índice Ibovespa, da B3, fechou em alta de 2,82%, aos 126.913 pontos, impulsionado principalmente por ações ligadas ao consumo. O otimismo veio após o Comitê de Política Monetária (Copom) não sinalizar claramente o que fará com a Taxa Selic (juros básicos da economia) após a reunião de março. A possibilidade de um aumento menor dos juros animou os investidores, já que taxas mais baixas costumam favorecer o mercado de ações.
No mercado de câmbio, o dólar comercial fechou a R$ 5,852, com queda de 0,24%. A moeda norte-americana chegou a subir no início do dia, mas recuou ao longo da sessão. Em janeiro, o dólar acumula queda de 5,27%.
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Diferentemente dos dias anteriores, as notícias sobre o governo de Donald Trump tiveram pouco impacto no mercado brasileiro. O presidente dos Estados Unidos reafirmou a intenção de impor tarifas de 25% sobre importações do México e do Canadá, mas a medida não afetou significativamente os investidores locais.
Outro fator que contribuiu para o bom desempenho do mercado foi a divulgação de que o déficit primário de 2024 ficou em R$ 43 bilhões, abaixo da previsão de R$ 55,4 bilhões segundo pesquisa do Ministério da Fazenda. O resultado reforçou a confiança dos investidores na economia brasileira.