Um bebê teve a clavícula esquerda fraturada durante o parto na Maternidade Municipal do Hospital São José, em São Vicente, litoral de São Paulo. A mãe, Glória Stefani Rodrigues dos Santos, de 25 anos, decidiu sair da unidade de saúde antes de receber alta médica, alegando falta de assistência. As informações são do G1.
De acordo com a Prefeitura de São Vicente, o bebê nasceu na última segunda-feira (8/7) às 13h18, por parto normal. No procedimento, houve uma distocia no ombro, um problema mecânico que pode ocorrer durante partos normais. A prefeitura explicou que essa condição é relativamente comum, ocorrendo em cerca de 50% dos casos semelhantes.
Glória chegou ao hospital com sete centímetros de dilatação e, aproximadamente três horas depois, iniciou o trabalho de parto. Segundo Larissa Baptista da Silva, de 23 anos, madrinha do bebê, a obstetra precisou usar força porque a parte abaixo do peito do bebê não estava saindo, resultando na fratura da clavícula.
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Após o parto, Glória e o bebê Noah foram para o quarto, mas o recém-nascido não parava de chorar e não mexia o braço esquerdo. Larissa pediu um exame de raio-X para a pediatra, que confirmou a lesão na clavícula de Noah, mas disse que a recuperação ocorreria naturalmente em duas semanas.
Por conta da dor, Glória não conseguia amamentar Noah, que começou a perder peso, impossibilitando a alta médica. Na quinta-feira (11), o pai do bebê foi à delegacia de São Vicente buscar orientação, e os policiais informaram que a família poderia deixar o hospital sem alta médica.
A família levou Noah a um pronto-socorro no bairro Jardim Rio Branco no mesmo dia, onde um ortopedista confirmou a fratura e imobilizou a região com uma tala. Noah se recupera em casa e já foi encaminhado para um ortopedista pediátrico.
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Resposta da prefeitura
Em nota, a Prefeitura de São Vicente afirmou que o exame de raio-X foi solicitado imediatamente após suspeitarem da fratura. A Secretaria da Saúde (Sesau) informou que uma pediatra acompanhou todo o procedimento e explicou aos pais a necessidade de tratamento ambulatorial. A prefeitura lamentou a saída da família sem alta médica e reforçou que está à disposição para prestar toda a assistência necessária ao recém-nascido e à família.
*com informações de Metrópoles