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Após cobrar propina em pix de motoristas irregulares, PM é expulsa

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Uma soldado foi expulsa da Polícia Militar após seu envolvimento em uma organização criminosa. A acusação recai sobre a sua participação no esquema de abordar condutores suspeitos de infrações de trânsito e extorquir valores, seja em dinheiro ou através de transferências pelo Pix, a fim de evitar o registro das irregularidades. Outro membro das forças armadas recebeu sanções disciplinares, embora permaneça na corporação. Um terceiro policial militar foi denunciado, mas ainda não há decisão em relação a ele.

De acordo com a decisão tornada pública no Boletim Geral Ostensivo de quarta-feira (18), a soldado foi considerada culpada por buscar benefícios ilegais ao negligenciar suas responsabilidades policiais no que se refere ao cumprimento das normas do Código de Trânsito Brasileiro (CTB).


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Segundo a denúncia apresentada, a policial era acusada de coagir as vítimas a entregar dinheiro ou efetuar transferências via Pix para uma conta específica criada com o único propósito de viabilizar essa prática. As ações foram consideradas como infrações de corrupção passiva e lavagem de capitais.

Em um dos casos, um condutor abordado na região do Jacintinho, que não estava com a habilitação, foi liberado e posteriormente “cobrado” para não ter os procedimentos levados adiante.

Ele conta que foi abordado por três militares, dois homens e uma mulher, e como estava sem a carteira de motorista, pediu para que o documento fosse mostrado por foto, que sua esposa enviaria por meio de mensagem.

Conforme o relato, a policial prontamente aceitou e iniciou uma conversa, perguntando, inclusive, com que o motorista trabalhava. Este contou que era proprietário de uma distribuidora de bebidas. Ao final da abordagem, a militar pediu o contato do condutor e três dias depois do ocorrido, ligou para o condutor para pedir duas caixas de cerveja de presente. O que foi aceito e entregue em uma empresa de laticínio, onde militar prestava serviço de segurança particular.

Na decisão, assinada pelo comandante-geral da PM, coronel Paulo Amorim, diz que a soldado foi licenciada a bem da disciplina, por não reunir condições de permanecer nas atividades das fileiras da Polícia Militar.

Ainda na mesma decisão, outro soldado foi punido com sanções disciplinares, dentre elas, a pena individualizada de 30 dias de prisão, porque o mesmo sabia dos crimes e não comunicou o fato à autoridade superior.

Os acusados foram notificados, bem como os autos do processo encaminhados à Procuradoria Geral do Estado (PGE) e Diretoria de Pessoal, para realização dos procedimentos cabíveis.

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