Na terça-feira (2/07), o Tribunal de Justiça de São Paulo determinou que o adolescente de 16 anos acusado de matar os pais e a irmã na zona Oeste de São Paulo ficará internada na Fundação Casa por até três anos. Esse é o período de internação máximo permitido pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) para menores de 18 anos que cometem crimes. A decisão foi divulgada pelo UOL.
Os crimes ocorreram no dia 17 de maio. Policiais militares foram acionados pelo próprio adolescente, que relatou ter usado a arma do pai, o guarda civil municipal Isac Tavares Santos, de 57 anos, para cometer os crimes contra ele, a irmã, Letícia Gomes Santos, 16, e a mãe, Solange Aparecida Gomes, 50.
Segundo o adolescente, ele tinha desentendimentos frequentes com seus pais. Um dia antes do crime, os três tiveram uma discussão. Os pais teriam o chamado de “vagabundo” e teriam retirado o celular dele. Após o ocorrido, o jovem teria planejado as mortes.
Ele, testou a arma momentos antes do crime. Quando seu pai chegou em casa, após buscar a filha na escola, o adolescente atirou nele. A irmã, ao ouvir o disparo, foi até o local e foi baleada no rosto.
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Ainda de acordo com o relato do jovem aos policiais, a mãe chegou em casa algumas horas após as primeiras mortes. O adolescente chegou a abrir o portão para ela. A mulher foi até a cozinha e encontrou o corpo do marido. Em seguida, o jovem disse que a atingiu quando ela estava de costas. No dia seguinte, ele ainda colocou uma faca no corpo da mãe.
O adolescente continuou com sua rotina habitual após os assassinatos, incluindo ir à academia e fazer compras em uma padaria.