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VÍDEO: Tensão e tentativa de golpe marcam posse do novo presidente da Guatemala

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Após nove horas do programado e uma tentativa de golpe de Estado, na madrugada desta segunda-feira (15/01), tomou posse o presidente eleito da Guatemala, Bernardo Arévalo, um político centro esquerdista de 65 anos, em meio a tensão e temores de ruptura democrática.

Em agosto passado Arévalo e sua vice derrotaram a ex-primeira-dama Sandra Torres, que era considerada favorita. Desde então, o país na América Central viveu submerso em incertezas políticas que colocaram a cerimônia de posse marcada para domingo (14/01) em xeque.

O presidente eleito e os seus políticos aliados no Congresso da Guatemala tiveram o seu juramento recusado no Congresso o que gerou o atraso envolvendo as disputas políticas que abalou os participantes e convidados, entre os quais os presidentes Gabriel Boric (Chile) e Gustavo Petro (Colômbia), além do rei da Espanha, Felipe 6º, e do chefe da diplomacia da União Europeia, o espanhol Josep Borrell.

O Brasil foi representado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin e pelo diplomata Benoni Belli, escolhido pelo governo Lula (PT) para representar o país na OEA (Organização dos Estados Americanos), que enviou uma pequena delegação à posse também em mensagem de apoio ao rito democrático.


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Uma decisão judicial determinou que os legisladores do Semilla, o partido de Arévalo, assumissem seus cargos como independentes, não sob o signo da legenda, suspensa pela Justiça em agosto do ano passado.

Apesar de serem minoria parlamentar, os deputados do Semilla, após debates acalorados e pressão internacional, angariaram o apoio de outras legendas para reverter a decisão contra eles. Além de recuperar a bancada, a legenda conquistou a presidência do novo Congresso.

O novo presidente prometeu não promover agendas políticas “por meio da violência” em seu primeiro discurso como presidente. Também disse que não permitirá corrupção.

“A crise política da qual estamos saindo nos oferece a oportunidade única de construir uma institucionalidade democrática robusta e saudável sobre os escombros desse muro de corrupção que estamos começando a derrubar, um por um, tijolo por tijolo”, disse Arévalo na cerimônia.

Arévalo também disse que pedirá nos próximos dias a renúncia da procuradora-geral Consuelo Porras, que liderou a ofensiva judicial contra ele e é alvo de sanções de Washington por “corrupção” e por “minar a democracia”.

Nos últimos meses a Procuradoria-Geral da República tentou retirar a imunidade do presidente eleito, dissolver seu partido e anular o pleito, argumentando que houve “anomalias eleitorais”.

Segundo a Folha de S. Paulo, Arévalo é vítima de perseguição jurídica que tentou cassar sua eleição nos últimos meses, e terá uma árdua missão porque, apesar de sua vitória representativa, com 58% dos votos, seu partido conseguiu apenas 23 das 160 cadeiras do Legislativo unicameral.

A legenda conservadora Vamos, do agora ex-presidente direitista Alejandro Giammattei, e a UNE, da ex-primeira-dama Sandra Torres, podem assim barganhar juntos vitórias e atrapalhar os planos do governo. Arévalo fica à frente do país até 2028, quando um novo pleito deve ser realizado.

*com informações Folha de S. Paulo

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