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Venezuela responde nota do Itamaraty sobre eleições no país: “Parece que foi escrita pelos EUA”

O Ministério das Relações Exteriores da Venezuela emitiu comunicado nesta terça-feira (26/3) respondendo nota do Itamaraty sobre as eleições do país. Segundo o governo venezuelano, o texto do Brasil parece “ter sido escrito pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos”.

Após o governo brasileiro elevar o tom e manifestar preocupação com o processo eleitoral na Venezuela, criticando o impedimento de registro da candidata de oposição Corina Yoris,, em nota divulgada pelo Itamaraty.


Leia também:

Brasil acompanha com “preocupação” processo eleitoral na Venezuela, diz Itamaraty

Oposição de Maduro não consegue registrar candidaturas para eleições presidenciais na Venezuela


Segundo a nota do Ministério do Poder Popular para as Relações Exteriores da República Bolivariana da Venezuela, a nota do Itamaraty foi “cinzenta e intervencionista” e “parece ter sido ditada pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos, no qual são emitidos comentários carregados de profundo desconhecimento e ignorância sobre a realidade política na Venezuela.”

Ainda segundo o comunicado, “o governo venezuelano tem mantido uma conduta fiel aos princípios que regem a diplomacia e as relações amistosas com o Brasil, sendo que em nenhuma hipótese, emite, nem emitirá juízos de valor sobre os processos políticos e judiciais que ocorrem naquele país, consequentemente tem a moral para exigir o mais estrito respeito pelo princípio da não ingerência nos assuntos internos”.

Apesar das críticas a chancelaria brasileira, o governo venezuelano fez elogios ao presidente Lula:

“O governo bolivariano agradece as expressões de solidariedade do presidente Lula da Silva, que condenam direta e inequivocadamente o bloqueio criminoso e as sanções que o governo dos Estados Unidos impôs ilegalmente, com o objetivo de produzir dano ao nosso povo”.

Eleições

O país vizinho está se encaminhando para uma eleição presidencial sob o controle do regime de Nicolás Maduro. Este, ao impedir que opositores concorram, provavelmente se reelegerá para um terceiro mandato, totalizando 18 anos no poder.

O Itamaraty emitiu o comunicado após a autoridade eleitoral venezuelana, alinhada com Maduro, vetar a candidatura da coalizão opositora liderada por María Corina Machado, que era a favorita nas pesquisas.

“Com base nas informações disponíveis, observa que a candidata indicada pela Plataforma Unitária, força política de oposição, e sobre a qual não pairavam decisões judiciais, foi impedida de registrar-se, o que não é compatível com os acordos de Barbados. O impedimento não foi, até o momento, objeto de qualquer explicação oficial”, destacou o Itamaraty na nota.

O período de inscrição das candidaturas encerrou-se às 23h59 desta segunda-feira (25), com inscrições realizadas em uma plataforma online. Após ter seu nome rejeitado pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), María Machado lançou Corina Yoris, uma professora universitária de 80 anos, como sua representante nas urnas. No entanto, um bloqueio na plataforma do CNE impediu Yoris de se registrar na coalizão da oposição Plataforma Unitária Democrática (PUD).

*Com informações de O Tempo

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O Ministério das Relações Exteriores da Venezuela emitiu comunicado nesta terça-feira (26/3) respondendo nota do Itamaraty sobre as eleições do país. Segundo o governo venezuelano, o texto do Brasil parece “ter sido escrito pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos”.

Após o governo brasileiro elevar o tom e manifestar preocupação com o processo eleitoral na Venezuela, criticando o impedimento de registro da candidata de oposição Corina Yoris,, em nota divulgada pelo Itamaraty.


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Segundo a nota do Ministério do Poder Popular para as Relações Exteriores da República Bolivariana da Venezuela, a nota do Itamaraty foi “cinzenta e intervencionista” e “parece ter sido ditada pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos, no qual são emitidos comentários carregados de profundo desconhecimento e ignorância sobre a realidade política na Venezuela.”

Ainda segundo o comunicado, “o governo venezuelano tem mantido uma conduta fiel aos princípios que regem a diplomacia e as relações amistosas com o Brasil, sendo que em nenhuma hipótese, emite, nem emitirá juízos de valor sobre os processos políticos e judiciais que ocorrem naquele país, consequentemente tem a moral para exigir o mais estrito respeito pelo princípio da não ingerência nos assuntos internos”.

Apesar das críticas a chancelaria brasileira, o governo venezuelano fez elogios ao presidente Lula:

“O governo bolivariano agradece as expressões de solidariedade do presidente Lula da Silva, que condenam direta e inequivocadamente o bloqueio criminoso e as sanções que o governo dos Estados Unidos impôs ilegalmente, com o objetivo de produzir dano ao nosso povo”.

Eleições

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O Itamaraty emitiu o comunicado após a autoridade eleitoral venezuelana, alinhada com Maduro, vetar a candidatura da coalizão opositora liderada por María Corina Machado, que era a favorita nas pesquisas.

“Com base nas informações disponíveis, observa que a candidata indicada pela Plataforma Unitária, força política de oposição, e sobre a qual não pairavam decisões judiciais, foi impedida de registrar-se, o que não é compatível com os acordos de Barbados. O impedimento não foi, até o momento, objeto de qualquer explicação oficial”, destacou o Itamaraty na nota.

O período de inscrição das candidaturas encerrou-se às 23h59 desta segunda-feira (25), com inscrições realizadas em uma plataforma online. Após ter seu nome rejeitado pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), María Machado lançou Corina Yoris, uma professora universitária de 80 anos, como sua representante nas urnas. No entanto, um bloqueio na plataforma do CNE impediu Yoris de se registrar na coalizão da oposição Plataforma Unitária Democrática (PUD).

*Com informações de O Tempo

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Equipe de jornalismo do portal Rede Onda Digital.

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