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Venezuela acusa Brasil de “agressão” por veto à entrada no Brics

Brasil vetou entrada da Venezuela em bloco dos países emergentes e medida não caiu bem com governo de Caracas, em novo atrito entre nações.

A Venezuela registrou oficialmente que o veto do Brasil à entrada do país no Brics “constitui uma agressão” e um “gesto hostil” contra o território liderado por Nicolás Maduro. A manifestação ocorreu por meio de um comunicado assinado por Yván Gil Pinto, ministro das Relações Exteriores da Venezuela. O texto foi divulgado em espanhol e português.

Na reunião anual do Brics, realizada nesta semana em Kazan, na Rússia, a Venezuela chegou a aparecer entre os países com significativo apoio na corrida para fazer parte do grupo. Mas acabou sendo vetada, junto com a Nicarágua, pelo Brasil e por outros países que fazem parte do bloco.

A Venezuela afirmou que a decisão do Brasil “contraria a natureza e postulado dos Brics”. O comunicado destacou que a medida mantém o veto que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) aplicou ao país “durante anos”. O comunicado diz:

“[A decisão brasileira] constitui uma agressão contra a Venezuela e um gesto hostil que se soma à política criminosa de sanções impostas contra um povo corajoso e revolucionário, como o povo venezuelano. A Venezuela agracia o Sul e o Leste global com a sua firmeza na defesa da autodeterminação e da igualdade soberana dos Estados. Nenhum estratagema ou manobra concebida contra a Venezuela interromperá o curso da história. Nasce um novo mundo! A Venezuela faz parte deste mundo livre sem hegemonismo”.


Leia mais:

No Brics, ministro brasileiro critica omissão de países com “atrocidade” em Faixa de Gaza

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O comunicado ainda parabeniza o presidente russo Vladimir Putin pela realização da reunião de cúpula. O texto diz:

“Felicitamos o Presidente Putin e o seu governo pelas suas contribuições extraordinárias, nas palavras do El Libertador Simón Bolívar, para o equilíbrio universal”.

Oficialmente, a Presidência do Brasil já informou que não vai comenta a atitude de Caracas. O Itamaraty também informou que não vai comentar oficialmente a declaração da Venezuela.

Na reunião, o Brasil defendeu a entrada de Bolívia e Cuba. Nenhum desses países eram as preferências do Itamaraty para a adesão. O Brasil queria Colômbia e Angola. Mas ambos declinaram o convite de Lula.

*Com informações de UOL

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A Venezuela registrou oficialmente que o veto do Brasil à entrada do país no Brics “constitui uma agressão” e um “gesto hostil” contra o território liderado por Nicolás Maduro. A manifestação ocorreu por meio de um comunicado assinado por Yván Gil Pinto, ministro das Relações Exteriores da Venezuela. O texto foi divulgado em espanhol e português.

Na reunião anual do Brics, realizada nesta semana em Kazan, na Rússia, a Venezuela chegou a aparecer entre os países com significativo apoio na corrida para fazer parte do grupo. Mas acabou sendo vetada, junto com a Nicarágua, pelo Brasil e por outros países que fazem parte do bloco.

A Venezuela afirmou que a decisão do Brasil “contraria a natureza e postulado dos Brics”. O comunicado destacou que a medida mantém o veto que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) aplicou ao país “durante anos”. O comunicado diz:

“[A decisão brasileira] constitui uma agressão contra a Venezuela e um gesto hostil que se soma à política criminosa de sanções impostas contra um povo corajoso e revolucionário, como o povo venezuelano. A Venezuela agracia o Sul e o Leste global com a sua firmeza na defesa da autodeterminação e da igualdade soberana dos Estados. Nenhum estratagema ou manobra concebida contra a Venezuela interromperá o curso da história. Nasce um novo mundo! A Venezuela faz parte deste mundo livre sem hegemonismo”.


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“Felicitamos o Presidente Putin e o seu governo pelas suas contribuições extraordinárias, nas palavras do El Libertador Simón Bolívar, para o equilíbrio universal”.

Oficialmente, a Presidência do Brasil já informou que não vai comenta a atitude de Caracas. O Itamaraty também informou que não vai comentar oficialmente a declaração da Venezuela.

Na reunião, o Brasil defendeu a entrada de Bolívia e Cuba. Nenhum desses países eram as preferências do Itamaraty para a adesão. O Brasil queria Colômbia e Angola. Mas ambos declinaram o convite de Lula.

*Com informações de UOL

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Ivanildo Pereira
Ivanildo Pereira
Repórter de política na Rede Onda DigitalJornalista formado pela Faculdade Martha Falcão Wyden. Política, economia e artes são seus maiores interesses.

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