O número de mortos em decorrência do forte terremoto que atingiu Mianmar subiu para 1,7 mil, segundo balanço divulgado neste domingo (30/03) pelo governo militar do país. Mais de 3,4 mil pessoas ficaram feridas e ao menos 300 ainda estão desaparecidas.
Na Tailândia, país vizinho, o tremor causou o desabamento de um arranha-céu em construção na capital Bangkok, resultando em 18 mortes confirmadas. Equipes de resgate continuam as buscas por pelo menos 76 pessoas que seguem soterradas, utilizando drones e cães farejadores.
O terremoto, de magnitude 7,7, é um dos mais fortes registrados no século e sobrecarregou os hospitais em Mianmar. Com infraestrutura danificada e poucos recursos disponíveis, muitas comunidades enfrentam dificuldades para organizar operações de resgate.
Apoio internacional e cenário de crise
Diante da gravidade da situação, o chefe da junta militar, general Min Aung Hlaing, alertou que o número de vítimas pode continuar subindo. Recentemente, ele fez um raro pedido de ajuda internacional. Países vizinhos como Índia, China e Tailândia já enviaram equipes de socorro e suprimentos para auxiliar nas operações humanitárias.
Leia mais
VÍDEO: Terremoto na Ásia mata pessoas e destrói prédios; mais de 80 vítimas estão desaparecidas
“Faça a América Ir Embora”: bonés viralizam na Groenlândia com frase anti-EUA
Terremoto gerou prejuízos
Em nota, a Federação Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho destacou que “a destruição foi extensa e as necessidades humanitárias estão crescendo a cada hora”.
A tragédia se soma à crise vivida pelo país desde o golpe militar de 2021, que levou Mianmar a uma guerra civil. O conflito interno já deslocou mais de 3,5 milhões de pessoas e debilitou seriamente a economia e o sistema de saúde. Além disso, estragos em pontes, rodovias, aeroportos e ferrovias têm dificultado ainda mais a chegada da ajuda emergencial.
(*)Com informações do G1