Surto de dengue faz repelente custar até R$ 190 em farmácias da Argentina

Não há um programa nacional de vacinação, apenas iniciativas de províncias, e em alguns lugares os pacientes precisam pagar pela dose.

6 de abril de 2024 às 13:02

Os argentinos estão sofrendo com a falta de repelente nas farmácias em diversas cidades do país devido à alta de casos de dengue. O ministro da saúde argentino, Mario Russo, disse que o problema será resolvido nas próximas semanas.

Segundo a agência de notícias AP, há poucas semanas, um repelente de aerossol era vendido em Buenos Aires por cerca de US$ 5,67 (R$ 29, na cotação atual). Agora, em plataformas de comércio online, o preço chega a US$ 37,47 (R$ 190).

Segundo o jornal “La Nación”, as vendas de produtos repelentes aumentaram mais de três vezes nos últimos dias, e a oferta nos supermercados e farmácias não é suficiente.

Argentina enfrenta explosão de casos de dengue

Dengue: Casos aumentam nas Américas em possível pior surto da história, aponta Opas

O representante de um supermercado afirmou que a venda em março deste ano é 250% maior que de março do ano passado, e por isso é muito difícil atender a demanda. Uma outra rede disse ao jornal que os produtos somem das gôndolas em minutos.

Segundo o “La Nación”, há três empresas que fabricam repelente na Argentina que, juntas, têm mais de 90% do mercado relevante.

Dengue na Argentina

Os registros da epidemia de dengue desde julho de 2023 são alarmantes: mais de 180 mil pessoas foram infectadas e 129 vidas foram perdidas para a doença. Em 19 dos 24 territórios do país, foram detectados mosquitos portadores do vírus da dengue. De acordo com o último boletim epidemiológico, os casos acumulados nesta temporada já superam em mais de seis vezes o total da temporada anterior (2022/2023).

Não há um programa nacional de vacinação, apenas iniciativas de províncias, e em alguns lugares os pacientes precisam pagar pela dose.

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Os argentinos estão sofrendo com a falta de repelente nas farmácias em diversas cidades do país devido à alta de casos de dengue. O ministro da saúde argentino, Mario Russo, disse que o problema será resolvido nas próximas semanas.

Segundo a agência de notícias AP, há poucas semanas, um repelente de aerossol era vendido em Buenos Aires por cerca de US$ 5,67 (R$ 29, na cotação atual). Agora, em plataformas de comércio online, o preço chega a US$ 37,47 (R$ 190).

Segundo o jornal “La Nación”, as vendas de produtos repelentes aumentaram mais de três vezes nos últimos dias, e a oferta nos supermercados e farmácias não é suficiente.

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Segundo o “La Nación”, há três empresas que fabricam repelente na Argentina que, juntas, têm mais de 90% do mercado relevante.

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Os registros da epidemia de dengue desde julho de 2023 são alarmantes: mais de 180 mil pessoas foram infectadas e 129 vidas foram perdidas para a doença. Em 19 dos 24 territórios do país, foram detectados mosquitos portadores do vírus da dengue. De acordo com o último boletim epidemiológico, os casos acumulados nesta temporada já superam em mais de seis vezes o total da temporada anterior (2022/2023).

Não há um programa nacional de vacinação, apenas iniciativas de províncias, e em alguns lugares os pacientes precisam pagar pela dose.

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