Com o anúncio das novas medidas econômicas do presidente da Argentina, Javier Milei, nesta quinta-feira (28/12) a Confederação Geral do Trabalho (CGT), principal sindicato do país, anunciou a convocação de uma greve geral para 24 de janeiro, em resposta as mais de 300 reformas apresentadas nas primeiras semanas de governo.
A CGT, que reúne diversos sindicatos do país, divulgou um “plano de luta” contra as medidas de Milei, por meio de um comunicado.
O protesto está marcado para começar às 12h e terminar às 0h. A data escolhida para o ato é um dia antes da votação do pacotão de novas medidas no Congresso da Argentina, em 25 de janeiro, de acordo com as informações do jornal argentino Clarín.
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“Lei Ônibus”
O presidente enviou ao Parlamento um projeto de lei, na última quarta (27/12), a chamada de “Lei Ônibus”, que propõe uma ampla reforma e coloca o país em emergência até 2025.
O texto prevê medidas econômicas, financeiras, fiscais, previdenciárias, administrativas e sociais, bem como de segurança, defesa, tarifas, energia e saúde, por dois anos; portanto, até dezembro de 2025 e dá mais poderes ao Executivo.
Renovação de contratos
O governo de Milei anunciou, já na terça (26/12), que não renovará os contratos de funcionários públicos com menos de um ano de trabalho, medida que afeta cerca de 7 mil pessoas. A decisão rendeu protestos no país.
O decreto impede a renovação de contratos de trabalhadores empregados há menos de um ano na administração central do Executivo e em organizações descentralizadas do Estado, além de empresas públicas e corporações de maioria estatal.
*com informações Metrópoles