No último sábado (20/07), um porta-voz do Serviço Secreto dos Estados Unidos, disse em um comunicado, que foi negado pedidos da equipe do ex-presidente e candidato à Casa Branca Donald Trump para o republicano ter mais segurança em seus eventos públicos. A informação é dos jornais norte-americanos Washington Post e New York Times. Segundo o governo, Joe Biden nega.
A informação surgiu em meio a preocupações generalizadas de como um atirador conseguiu obter acesso ao telhado a cerca de 150 metros da posição de onde Trump estava em um comício ao ar livre em Butler, Pensilvânia, na semana passada.
O que aconteceu?
Órgão de segurança dos EUA teria negado recursos para ampliar proteção de Trump. Segundo a imprensa norte-americana, esse pedido foi negado “por várias vezes” antes mesmo do dia em que o candidato a presidência fosse alvo de uma tentativa de assassinato durante um comício na Pensilvânia. O ex-presidente Trump, teve um ferimento na orelha após tiros serem disparados em sua direção enquanto ele discursava. O atirador, que estava em um telhado próximo ao local, foi morto por agentes do Serviço Secreto minutos depois.
Serviço Secreto dos Estados Unidos, teria reclamado da falta de pessoas para atender o ex-presidente. O Washington Post diz que ouviu quatro pessoas ligadas ao órgão norte-americano em condição de anonimato e as fontes relataram que o Serviço Secreto não tinha funcionários suficientes para atender os pleitos de Trump. A equipe do republicano teria pedido mais detectores de metais e seguranças para revistar participantes de eventos com o ex-presidente.
A equipe do candidato avalia que autoridades não fazem o suficiente para protegê-lo. Segundo o New York Times, o Serviço Secreto teria negado os pedidos do ex-presidente nos últimos dois anos. Um dia após o atentado a Trump, negou essa alegação. “Há uma afirmação falsa de que um membro da equipe do ex-presidente solicitou recursos adicionais e que eles foram rejeitados”, disse Anthony Guglielmi, porta-voz do Serviço Secreto.
Governo nos EUA diz que afirmação é “inequivocamente falsa”. Em um pronunciamento na semana passada, Alejandro Mayorkas, secretário do Departamento de Segurança Interna, que supervisiona o Serviço Secreto, afirmou que a acusação de que o órgão havia negado pedidos de segurança era “uma declaração infundada e irresponsável”.
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Biden se solidarizou pediu condenação de ataque a Trump
O presidente dos EUA prestou solidariedade a Trump. “Não há lugar para esse tipo de violência na América. Devemos nos unir como uma nação para condená-lo”, afirmou Biden em um pronunciamento na Casa Branca horas após o ataque a tiros.
Kamala Harris, vice-presidente dos EUA, também falou sobre o atentado. “Doug [marido dela] e eu estamos aliviados por ele [Trump] não estar gravemente ferido. Estamos orando por ele, sua família e todos aqueles que foram feridos e impactados por este tiroteio sem sentido”, disse a democrata.