O governo da Ucrânia assegurou, neste sábado (25), a que as suas tropas conseguiram estabilizar a situação na região de Bakhmut, onde há sete meses resistem às ofensivas russas. A garantia foi dada por Valerii Zaluzhnyi, comandante das Forças Armadas da Ucrânia, após uma conversa telefónica com o Ministro da Defesa do Reino Unido.
As autoridades ucranianas acusam ainda Moscou de atacar pontos de ajuda humanitária na região de Kherson e dizem que os ataques russos em vários pontos da Ucrânia na sexta-feira provocaram a morte de dez civis, deixando cerca de duas dezenas de feridos.
No lado russo, o ministério da Defesa partilhou imagens de pessoal mobilizado a ser formado em sistemas de defesa antiaérea. As forças russas precisam reforçar os seus efetivos, disse neste sábado o líder do grupo Wagner, que confirmou ainda que cerca de 5 mil condenados russos tinham sido perdoados por Moscou e libertados depois de terem cumprido um contrato com o grupo paramilitar na linha da frente.
No Kremlin, Vladimir Putin anunciou ter chegado a acordo com a Bielorrússia para colocar armas nucleares no seu território. O líder russo diz que tomou a decisão depois de o Reino Unido ter anunciado o envio de munições com urânio emprobrecido para as forças ucranianas.
Putin deixou bem claro que se esse tipo de armamento for utilizado na linha da frente, responderá na mesma moeda.