O julgamento sobre a morte de Diego Maradona, que faleceu em novembro de 2020, teve um desdobramento inesperado nesta terça-feira (25/3). O ex-segurança do craque, Júlio Cesar Coria, foi preso em plena audiência no Terceiro Juizado Penal de San Isidro, na Argentina, por prestar falso testemunho.
A prisão foi solicitada pelo promotor Patrício Ferrari, que apontou diversas contradições no depoimento de Coria. Entre elas, a alegação de que ele nunca conversou com Leopoldo Luque, médico pessoal de Maradona e um dos réus do caso, o que foi desmentido por mensagens apresentadas pelos advogados da família do ex-jogador. Coria ficará detido por um dia e pode ser condenado a até cinco anos de prisão.
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O julgamento envolve sete profissionais da área da saúde acusados de negligência nos cuidados com Maradona. Caso sejam condenados, podem pegar de 8 a 25 anos de prisão. O ex-jogador faleceu após complicações decorrentes de uma cirurgia cerebral, com um infarto apontado como a causa da morte.