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OMS desmente Trump e diz que autismo não está ligado a paracetamol ou vacinas

Segundo OMS, não existem evidências para associar autismo com medicamento Tylenol, marca que contém paracetamol
OMS desmente Trump e diz que autismo não está ligado a paracetamol ou vacinas

Robert Kennedy Jr aperta mão de Donald Trump (Foto: CHRISTIAN MONTERROSA / AFP).

A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou nesta terça-feira (23/9) que os anúncios feitos por Donald Trump em relação ao autismo não têm base científica. Na segunda (22/9), o presidente americano anunciou uma suposta descoberta que associaria o Tylenol (marca de medicamento que contém paracetamol) na gravidez com o desenvolvimento de autismo.

Segundo ele, o FDA (órgão equivalente à Anvisa nos EUA) enviará notificação aos médicos sobre o risco. Trump fez o anúncio ao lado do secretário de Saúde e Serviços Humanos dos EUA, Robert F. Kennedy Jr.

Trump também afirmou que bebês são “carregados” com até 80 vacinas de uma só vez. “Eles injetam tanta coisa nos bebês que é uma vergonha”, afirmou, associando a vacinação ao autismo.


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Tarik Jasarevic, porta-voz da OMS, rejeitou a conclusão apresentada pelo governo americano. “Vacinas não causam autismo”, disse. Ele também apontou que não existe uma relação entre o remédio para dores indicado por Trump e o autismo. Segundo a agência, o transtorno autista não está associado nem com o remédio Tylenol, nem com vacinas.

O comunicado da OMS afirma:

“As evidências disponíveis não encontraram nenhuma ligação entre o uso de paracetamol durante a gravidez e o autismo”.

No começo do ano, Trump retirou os Estados Unidos da OMS. Na época da pandemia, ele acusou a agência de ter sido manipulada pela China. Os EUA foi o país com maior número de mortos e casos da doença em todo o mundo.

*Com informações de UOL