Ouça a Rádio 92,3

Assista a TV 8.2

Ouça a Rádio 92,3

Assista a TV 8.2

O conflito do Oriente Médio que impulsiona a divisão do mundo

Os conflito entre Israel e Palestina, que se estende há mais de 70 anos, tiveram novos episódios desde sábado (7), quando o grupo extremista Hamas realizou um violento ataque a Israel, deixando milhares de mortos e mantendo reféns.

A tensão envolve política e religião em sua origem. De um lado, o Hamas, grupo islamista palestino, quer a suspensão da colonização do território palestino e o fim do bloqueio israelense à Faixa de Gaza. Do outro ponto, Israel exige o seu reconhecimento como um estado judeu.

Embora essencialmente palestino, atualmente o Hamas não possui qualquer vínculo com o governo do país, tendo suas ações executadas de forma independente – e sem necessariamente o apoio dos palestinos.

Sua origem remete há mais de três décadas. Em um desdobramento da Irmandade Muçulmana, surgiu em 1987, o “Hamas” um acrônimo para “Harakat Al-Muqawama Al-Islamiyya”, em tradução livre: o “hamasa”.

O grupo Hamas não reconhece Israel como um Estado e reivindica o território israelense para a Palestina. O grupo também se recusa a dialogar com Israel, e ainda o define como seu objetivo libertar os territórios palestinos do dominínio israelense.

Novos conflitos tiveram início no último sábado, dia 7 de outubro, e seguem sem previsão de trégua (Foto: Reprodução)

Leia também:

Brasileiros pedem para integrar o exército de Israel

Deputado dos EUA afirma que Egito alertou Israel sobre o ataque do Hamas


Países demonstram apoio à Palestina

O conflito tem dividido opiniões mundo a fora. No Médio Oriente, milhares de pessoas participaram de manifestações de solidariedade para com o Hamas. Muitos apoiaram e incentivaram, direta ou indiretamente, as ações do grupo islâmico, pois culpam Israel pela violência praticada na guerra.

A Turquia expressou “preocupação com a violência” mas não condenou as ações do Hamas.

Em Iémen, milhares de apoiadores da Palestina celebraram o ataque surpresa a Israel.

O Libano foi o primeiro a “mandar recado” de apoio ao Hamas, com eventos liderados pelo Hezbollah, além das manifestações na capital do país, Beirute, e em outras cidades.

A vizinha Síria elogiou abertamente a incursão das milicias palestinianas.

Em declaração discreta e sem comprometimento, a Arábia Saudita pediu o fim da violência, mas referindo que as ações do Hamas são “o resultado da ocupação contínua e da privação dos direitos legítimos do povo palestiniano“.

Compartilharam do mesmo pensamento Kuwait, Iraque, Qatar e Omã.

O conselheiro do Líder Supremo do Irã garantiu que estarão “ao lado dos combatentes palestinianos até que a Palestina e Jerusalém sejam libertadas“.

(Foto: Reprodução)

Ocidente defende Israel

Em oposição aos ataques do grupo Hamas, os líderes da França, Alemanha, Itália, Reino Unido e EUA condenaram o Hamas por suas “ações terroristas”. Eles se comprometeram a apoiar Israel em seus esforços de autodefesa e na “proteção de seu povo“.

A Rússia não condenou diretamente os ataques do Hamas ou a contraofensiva israelense. Já a Ucrânia forte aliada dos EUA e de Israel, condenou o que chamou de “ataque terrorista” e disse que Israel tem todo o direito de se defender.

Imparcialidade

O Egito, o primeiro do mundo árabe a assinar um acordo de paz com Israel, tem importância para a relação entre Israel e Gaza, por conta de sua posição estratégica. O Egito, que faz fronteira com o Sul da Faixa de Gaza e controla quem atravessa as fronteiras, deu declarações condenando os ataques e disse esperar que “a voz da razão prevaleça“.

Outro país árabe que tenta assumir um papel estratégico para os dois lados é o Catar, que condena os ataques, mas declarou ser o mediador dos lados da libertação de mulheres e crianças.

Alinhado à Rússia no conflito da Ucrânia, a China também vem buscando não se envolver diretamente com nenhuma das partes.

Jornalismo
Jornalismo
Equipe de jornalismo do portal Rede Onda Digital.
Deixe seu comentário
- Publicidade -

Mais lidas

Rússia faz maior convocação militar do país em uma década

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, determinou a convocação de 160 mil homens com idades entre 18 e 30 anos para o serviço militar,...

Caso Diddy: vítima teria dito que abuso foi visto por Beyoncé

Um homem identificado como Joseph Manzaro afirmou ter sido abusado sexualmente e humilhado por Sean “Diddy” Combs, de 55 anos, durante uma festa Freak...

Lutador é esfaqueado ao tirar o lixo e nocauteia agressor no Canadá

O lutador Mariusz Ksiazkiewicz, de 35 anos, foi esfaqueado na última quarta-feira (26/3) ao sair para colocar o lixo em um beco escuro perto...

EUA: Procuradora quer pena de morte para assassino de CEO de plano de saúde

Luigi Mangione, que virou celebridade após matar CEO de plano de saúde em dezembro, encara julgamento em Nova York
- Publicidade -
UEA - Universidade Estadual do Amazonas  - Informativo
- Publicidade -
Leia também

Rússia faz maior convocação militar do país em uma década

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, determinou a convocação de 160 mil homens com idades entre 18 e 30 anos para o serviço militar,...

Caso Diddy: vítima teria dito que abuso foi visto por Beyoncé

Um homem identificado como Joseph Manzaro afirmou ter sido abusado sexualmente e humilhado por Sean “Diddy” Combs, de 55 anos, durante uma festa Freak...

Lutador é esfaqueado ao tirar o lixo e nocauteia agressor no Canadá

O lutador Mariusz Ksiazkiewicz, de 35 anos, foi esfaqueado na última quarta-feira (26/3) ao sair para colocar o lixo em um beco escuro perto...

EUA: Procuradora quer pena de morte para assassino de CEO de plano de saúde

Luigi Mangione, que virou celebridade após matar CEO de plano de saúde em dezembro, encara julgamento em Nova York

Forbes divulga lista de bilionários: Elon Musk supera francês e é o mais rico do mundo, com US$ 342 bilhões

Lista consta com alguns brasileiros; top 3 bilionários são Elon Musk, Mark Zuckerberg e Jeff Bezos

Tesla sofre novo ataque: 17 carros são incendiados na Itália; veja vídeo

Incidentes semelhantes de incêndios de carros da Tesla, junto com protestos, têm acontecido nos EUA, Canadá e Europa